Linguistics at the end of the Baconian Age, or: Five essentials of ecolinguistics

Autores/as

  • Peter Finke Ghent University

Palabras clave:

Ecologia. Teoria da ciência. Ecolinguística. Erros científicos.

Resumen

A ecolinguística atual é polifônica, mas, apesar disso, há cinco pontos essenciais compartilhados por muitos pesquisadores que eu acho que estão errados. Minha opinião é a seguinte:

 

  1. o essencial na linguística: O único objetivo razoável da ecolinguística é o progresso na linguística. Eu não consigo ver que isso esteja sendo decididamente a linha geral de investigação. Frequentemente esse não é o caso, em absoluto.
  2. o essencial na ecologia: O estado real da teoria ecológica precisa ser tido como um padrão. Ele se ampliou a partir de suas bases biológicas, mas não na ecolinguística atual.
  3. o essencial na política: O fato de a ecolinguística fazer uma transição do pensar para o agir como único problema acadêmico é uma posição demasiadamente estreita. O papel da sociedade civil é essencial.
  4. o essencial na ciência: A situação da terra requer uma mudança científica fundamental; a maioria dos ecolinguistas não reflete o meta-nível suficientemente. Para mim, esse é o erro central.
  5. o essencial na linguagem: Há um fosso imenso entre o cultivo da diversidade linguística e a prática do “Somente o inglês” vista na ecolinguística de nossos dias. Eu acho que essa prática está errada.

Na minha opinião, as posições predominantes da ecolinguística atual sobre todos esses níveis estão erradas. E elas interagem. Na minha conferência eu comentarei todos eles, enfatizando as interconexões. Para mim, trata-se de uma importante questão de racionalidade. Toda boa ciência deve refletir a interconectividade de objeto-níveis e meta-níveis. Não pode haver nenhuma avaliação racional de uma questão individual sem uma disposição constante para alternar entre esses níveis.

Para entender minha posição, aqui estão algumas informações autobiográficas prévias: estudo de filosofia da linguagem e da ciência em Göttingen, Heidelberg e Oxford; primeira tese ecolinguística em inglês (Nonempirical Linguistics 'Linguística não empírica', incompleta, 1967/1968, em Oxford); encontro com P. F. Strawson e N. Chomsky. Doença durante alguns anos, sendo as publicações seguintes em alemão. Nova tese em Göttingen em 1976 sobre a teoria da ciência, incluindo o capítulo "Talking in the New Paradigm"). Livre-Docência (Habilitation) em 1979, em Bielefeld. Titular (chair) em teoria da ciência em Bielefeld, a partir de 1982. A Teoria Ecolinguística dos Sistemas-Língua-Mundo a partir de 1982 leva à fundação da Escola de Bielefeld. Desapontado com muitos desenvolvimentos ecolinguísticos, a prática do "Somente Inglês" da ciência institucionalizada e a piora da situação da terra, de 2000 em diante eu mudei o foco principal de meu trabalho para a crítica e a política da ciência. Aposentei-me voluntariamente em 2005 devido a uma séria crítica à política da ciência alemã.

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Biografía del autor/a

Peter Finke, Ghent University

Peter Finke studied Anthropology and Central Asian Studies in Munich, Göttingen, and Berlin. He holds a MA from Free University Berlin (1994) and a PhD from Köln University (1999). Since 1991 he has conducted field research among Kazak pastoralists in western Mongolia and the effects that the transformation from a socialist to a market-like economy had on the livelihoods of people. Together with Meltem Sancak he also worked among Kazaks who had migrated from China to Kazakstan after the latter's independence. In 2000 he joined the Max Planck Institute for Social Anthropology where he is doing research on collective identity in Uzbekistan. In 2002/2003 he was a Visiting Professor at the University of New Hampshire, U.S.A., and in 2004/2005 at the Middle East Technical University, Ankara, Turkey. Since August 2005 he is an Associate Professor and Head of the Research Group on Central Asia at the Max Planck Institute for Social Anthropology.

Citas

I. Selected works of the author with relevance to ecolinguistics
1. (1963-1966), Several articles on new science (unpublished)
2. (1967), Nonempirical Linguistics (unfinished Oxford doctoral thesis, unpublished)
3. (1979), Grundlagen einer linguistischen Theorie. Empirie und Begründung in der Sprachwissenschaft. Braunschweig/Wiesbaden: Vieweg (Göttingen doctoral thesis of 1976, containing „Talking in the New Paradigm“, 193-197)
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5. (1987), Biologie und Linguistik kommen einander näher. Wissenschaftstheoretische Bemerkungen zur Interdisziplinarität. Nachwort zu: Müller. H. M. (1987), Evolution, Kognition und Sprache. Die Evolution des Menschen und die kognitiven Grundlagen der Sprachfähigkeit. Berlin/Hamburg: Parey, 133-141
6. (1988-1994), Grundzüge der Evolutionären Kulturökologie. Bielefeld (455 pages, hitherto unpublished)
7. (1993), Kultur als Ökosystem. Eine kurze Beschreibung, Erklärung und Anwendung. Living 3, 56-59
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14. (2005), Die Ökologie des Wissens. Exkursion in eine gefährdete Landschaft. Freiburg: Alber (404 pages, my central book on today’s professional Science)
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21. (2014c), The Ecology of Science and its Consequences for the Ecology of Language. In: Steffensen, S. V./Fill, A. (eds., 2014), 71-82
22. (2015, ed.), Freie Bürger ”“ freie Forschung. Die Wissenschaft verlässt den Elfenbeinturm. München: oekom (224 pages; collection of 36 short articles of amateurs and professionals on the situation of science)
23. (2018a), Lob der Laien. Eine Ermunterung zum Selberforschen. München: oekom (240 pages, a collection of recent popular lectures)
24. (2018b), Transdisciplinary Linguistics: Ecolinguistics as a Pacemaker into a New scientific Age. In: Fill/Penz, eds., 2018, 406-419
25. (2018c), Das Scheitern des Disziplinären Zeitalters. Ein Denkanstoß zum Wissenschaftsverständnis. In: Schaffer et al. 2018, 255-260
II. Collections containing ecolinguistic articles of PF edited by other persons
26. Arnold, D. P. (ed., 2014), Traditions of Systems Theory. Major Figures and Contemporary Developments. New York/Abingdon: Routledge (373 pages)
27. Döring, M./H. Penz/W. Trampe (eds. 2008), Language, Signs and Nature. Essays in Honour of Alwin Fill. Tübingen: Stauffenburg (235 pages)
28. Fill, A. (ed., 1996), Sprachökologie und Ökolinguistik. Referate des Symposiums „Sprachökologie und Ökolinguistik“ an der Universität Klagenfurt, 27./28.10.1995. Tübingen: Stauffenburg (300 pages)
29. Fill, A./P. Mühlhäusler (eds., 2001), The Ecolinguistics Reader. Language, Ecology and Environment. London/New York: Continuum (296 pages)
30. Fill, A./H. Penz/W. Trampe (eds.2002), Colourful Green Ideas. Bern: Peter Lang
31. Fill, A./H. Penz (eds. 2007), Sustaining Language. Essay in Applied Ecolinguistics. Wien/Berlin: Lit (301 pages)
32. Fill, A./H. Penz (eds. 2018), The Routledge Handbook of Ecolinguistics. New York/Abingdon: Routledge (457 pages)
33. Hess-Lüttich, E.W.B. (ed., 2006), Eco-Semiotics. Umwelt- und Entwicklungskommunikation. Tübingen und Basel: A. Francke
34. Kettemann, B./H. Penz (eds.. 2000), Econstructing Language, Nature and Society. The Ecolinguistics Project Revisited. Tübingen: Stauffenburg
35. Schaffer, A./E. Lang/ S. Hartard (eds., 2018), Im Scheitern lernen ”“ Zur Zukunftsfähigkeit von Systemen. Marburg: Metropolis (276 pages)
36. Steffensen, S. V./Fill, A. (eds., 2014), Ecolinguistics. The state of the art and future horizons. Language Sciences Special Issue 41, Amsterdam: Elsevier
37. Yüce.N./P. Plöger (eds. 2003), Die Vielfalt der Wechselwirkung. Eine transdisziplinäre Exkursion im Umfeld der Evolutionären Kulturökologie. Freiburg/München: Alber 2003 (Peter Finke to his 60th birthday, with original contributions by E. Laszlo, H.P. Dürr, F. Capra, Chr. Busch-Lüty, A. Fill, A. Makkai, S. Kanngießer and others, including a comprehensive commentary of PF to all contributions (13.))

Publicado

2019-10-17

Cómo citar

Finke, P. (2019). Linguistics at the end of the Baconian Age, or: Five essentials of ecolinguistics. Ecolinguística: Revista Brasileira De Ecologia E Linguagem (ECO-REBEL), 5(2), 05–17. Recuperado a partir de https://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/27657

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Sección

Artigos