Quels fondements pour une écologie des langues?
Palavras-chave:
Ecologia das línguas; espécie; modelo gravitacional; evolução.Resumo
O objetivo deste artigo é procurar por um fundamento teórico para a ecologia das línguas, utilizando conceitos de Darwin como “origem”, “evolução” e “seleção natural”. Mas, foi a teoria do caos que me inspirou a propor o “modelo gravitacional” para explicar a relação entre as línguas, ligadas entre si por meio dos bilíngues, como uma língua gravitando em torno da outra. O inglês seria uma língua “hiper-central”, em torno da qual gravitam línguas “super-centrais”, como francês, espanhol, árabe e chinês. Em torno de uma língua super-central como o francês, gravitariam línguas “centrais” como o bambará, o bretão, o alsaciano etc. Em torno de uma língua central como o bambará gravitariam línguas “periféricas”, tais ocmo o tamasheq, o peul, o songhay e o dogon. Em cada nível há um bilinguismo horizontal (línguas do mesmo nível) bilinguismo vertical (domínio da própria língua e da que lhe é superior). Há também a adaptação (aclimatação) das línguas transplantadas, pois precisam ser veículo de comunicação em um novo meio, exatamente como acontece com as espécies que migram.
Downloads
Referências
ABE K.; WATANABE, D. Songbirds possess the spontaneous ability to discriminate syntactic rules. Nature Neuroscience 2011, 14, p. 1067-74.
BASTARDAS I BOADA, Albert. Ecologia de les Llengües. Barcelona: Proa, 1996.
CALVET, Louis-Jean. Pour une écologie des langues du monde. Paris: Plon, 1999.
_______. Essais de linguistique. Paris: Plon, 2004.
_______; CALVET, Alain. http://wikilf.culture.fr/barometre2012/
_______. Les Confettis de Babel. Paris: Ecriture, 2013.
CAVALLI-SFORZA, Luca, Gènes, peuples et langues, Paris, Odile Jacob, 1996.
_______; CAVALLI-SFORZA. F. The Great Human diasporas: The History of Diversity and Evolution. New York: Reading, MA.: Addison-Wesley, 1995.
CRYSTAL, David. Language Death. Cambridge: Cambridge University Press, 2000.
DARWIN, Charles. L’origine des espèces. Paris: Maspéro, 1980.
_______. The Descent of man. Londres: John Murray, 1871,
FILL, Alwin; MÜHLHÄUSLER, Peter. The Ecolinguistics Reader. Londres: Continuum, 2001.
HAUGEN, Einar. The Ecology of language. Stanford: Stanford University Press, 1972.
MUFWENE, Salikoko. The Ecology of Language Evolution. Cambridge: Cambridge University Press, 2001.
MÜHLHÄUSLER, Peter. Linguistic Ecology. Londres: Routledge, 1996.
OUATTARA, K.; LEMASSON, A.; ZUBERBÜHLER, K. Campbell's Monkeys Use Affixation to Alter Call Meaning. PLoS ONE v. 4 n. 11, 2009a.
_______. Campbell’s monkeys concatenate vocalizations into context-specific call sequence », in Proceedings of National Academy of Sciences of the USA. Local: editora,
RUHLEN, Merritt. L’origine des langues. Paris: Belin, 1997.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).