Quels fondements pour une écologie des langues?

Autores

  • Luis-Jean Calvet Universidade de Provence

Palavras-chave:

Ecologia das línguas; espécie; modelo gravitacional; evolução.

Resumo

O objetivo deste artigo é procurar por um fundamento teórico para a ecologia das línguas, utilizando conceitos de Darwin como “origem”, “evolução” e “seleção natural”. Mas, foi a teoria do caos que me inspirou a propor o “modelo gravitacional” para explicar a relação entre as línguas, ligadas entre si por meio dos bilíngues, como uma língua gravitando em torno da outra. O inglês seria uma língua “hiper-central”, em torno da qual gravitam línguas “super-centrais”, como francês, espanhol, árabe e chinês. Em torno de uma língua super-central como o francês, gravitariam línguas “centrais” como o bambará, o bretão, o alsaciano etc. Em torno de uma língua central como o bambará gravitariam línguas “periféricas”, tais ocmo o tamasheq, o peul, o songhay e o dogon. Em cada nível há um bilinguismo horizontal (línguas do mesmo nível) bilinguismo vertical (domínio da própria língua e da que lhe é superior). Há também a adaptação (aclimatação) das línguas transplantadas, pois precisam ser veículo de comunicação em um novo meio, exatamente como acontece com as espécies que migram.

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Biografia do Autor

Luis-Jean Calvet, Universidade de Provence

Doutor em Linguística pela Universidade Sorbonne e atua como professor na Universidade de Provence.

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Publicado

2016-09-11

Como Citar

Calvet, L.-J. (2016). Quels fondements pour une écologie des langues?. Ecolinguística: Revista Brasileira De Ecologia E Linguagem (ECO-REBEL), 2(2), 19–35. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/9687

Edição

Seção

Artigos