Ecologia das línguas

Autores

  • Peter Mühlhäusler University of Adelaide

Palavras-chave:

Ecologia linguística. Diversidade linguística. Diversidade biológica. Vitalidade e morte de língua.

Resumo

O objetivo deste texto é apresentar algumas questões fundamentais para quem desejar abordar as línguas de uma perspectiva ecológica. O autor não apresenta resposta a essas perguntas, deixando ao leitor a tarefa de procurar por elas.

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Biografia do Autor

Peter Mühlhäusler, University of Adelaide

Alemão de nascimento, estudou em Stellenbosch, Reading e na Australian National University. Lecionou linguística na Universidade de Oxford e na de Adelaide (Austrália). Nesta última é Foundation Professor of Linguistics. Suas principais áreas de interesse são: línguas crioulas e pidgins, línguas indígenas da Austrália, gramática dos pronomes e ecolinguística. Mühlhäusler é autor de um dos primeiros manuais de introdução à crioulística (Pidgin and creole linguistics, 1986), de um dois dos primeiros livros sobre língua e meio ambiente: Greenspeak: A study of environmental discourse (1999), juntamente com Rom Harré e Jens Brockmeier, e Language of environment - Environment of language: A course in ecolinguistics, 2003). É coautor (com Stephen Wurm e Tyron Darrell) do monumental Atlas of Languages of Intercultural Communication in the Pacific, Asia, and the Americas (1996). Tem colaborado com grande parte das coletâneas de crioulística/pidginística e de ecolinguística. Devido a suas pesquisas de campo nas ilhas de Norfolk, tem contribuído também com as etnociências, mais especificamente, com a etnoecologia linguística, ou seja, nomes para espécimes da flora e da fauna em comunidades tradicionais.

Referências

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Publicado

2017-07-28

Como Citar

Mühlhäusler, P. (2017). Ecologia das línguas. Ecolinguística: Revista Brasileira De Ecologia E Linguagem (ECO-REBEL), 3(2), 85–88. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/9681

Edição

Seção

Artigos