Valorização da diversidade biocultural por meio do estudo dos nomes vernaculares de plantas e animais
Resumo
O diálogo entre etnociências e ecolinguística, focado nos nomes vernaculares de espécies da fauna e flora, revela a profunda interconexão entre a diversidade linguística e a compreensão dos ecossistemas. Os nomes vernaculares de animais e plantas desempenham um papel fundamental nesse diálogo, pois carregam informações sobre características, usos e comportamentos das espécies, revelando o conhecimento etnoecológico acumulado por gerações. A ecolinguística ajuda a compreender como esses nomes vernaculares expressam a relação cultural com a natureza, mostrando como a linguagem molda a percepção e a interação com os ecossistemas. Muitas vezes, os nomes vernaculares refletem não apenas características físicas das espécies, mas também seus papéis nos sistemas de crenças, na alimentação e na economia da comunidade. Assim, o estudo desses nomes permite acessar uma riqueza de conhecimento ecológico que pode ser vital para a conservação da biodiversidade. Esse diálogo entre etnociências e ecolinguística é essencial para a preservação de saberes tradicionais, pois muitas vezes os fitônimos e os zoônimos correm o risco de desaparecer junto com as línguas e culturas que os originaram. A valorização e documentação desses conhecimentos contribuem para a conservação da diversidade biocultural, reconhecendo que a proteção do meio ambiente está intrinsecamente ligada à preservação das línguas e das práticas culturais que mantêm esse conhecimento vivo.
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