A cor como elemento ecológico para motivação de topônimos

Autores

  • Leênny Texeira de Araújo POSLLI/UEG
  • Kênia Mara de Freitas Siqueira POSLLI/UEG

Palavras-chave:

Cromotopônimos; Toponomástica; Língua; Ecolinguística

Resumo

Considera-se para esta pesquisa, de acordo com Couto (2007), o conceito de língua (L) como sendo a maneira de os membros de povo um (P) interagirem entre si no território (T) onde convivem. Este estudo tem seu foco em T, mais especificamente nos nomes de aspectos de T. O recorte aqui colimado são os cromotopônimos, nomes de lugares com nomes de cor, em Goiás. O estudo se fundamenta nos pressupostos teóricos ecossistêmicos para reconhecer as relações entre os cromotopônimos e o ambiente que motivou a percepção mental da cor manifestada pela L. Para questões toponomásticas (ramo da onomástica), pauta-se em Mexias-Simon (s/d), Pocklington (s/d), Siqueira (2022), Dick (1990). A metodologia constitui-se de revisão bibliográfica, leitura e interpretação de dados inter-relacionando-os à percepção da cor por meio de elementos do ambiente. Pode-se indicar, inicialmente, os topônimos Rio Vermelho (principalmente na poética coralineana), Ouro Verde de Goiás e Serra Dourada.

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Biografia do Autor

Kênia Mara de Freitas Siqueira, POSLLI/UEG

Possui graduação em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia Bernardo Sayão (1984), graduação em Letras pela Faculdade Estadual Celso Inocêncio de Oliveira (1998); mestrado e doutorado em Letras e Linguística pela Universidade Federal de Goiás (2003), (2010) respectivamente. Atualmente, é docente ensino superior da Universidade Estadual de Goiás, atuando principalmente nas áreas de Linguística Textual, estudos do Léxico e Onomástica, com enfoque nos estudos toponímicos do Estado de Goiás e ênfase principalmente na relação língua/cultura e território. Realiza também estudos textuais discursivos do conto goiano, sob aporte teórico da Semiótica Discursiva vertente greimasiana. Professora do Programa de Pós-Graduação em Língua, Literatura e Interculturalidade (POSLLI/UEG). Estágio Pós-doutoral em Linguística pela Universidade de Brasília. É membro da Academia Piresina de Letras e Arte (APLA).

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Publicado

2023-06-11

Como Citar

Araújo, L. T. de, & Siqueira, K. M. de F. (2023). A cor como elemento ecológico para motivação de topônimos. Ecolinguística: Revista Brasileira De Ecologia E Linguagem (ECO-REBEL), 9(2), 131–146. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/49007

Edição

Seção

Artigos