Clube da leitura online: um relato de experiência sobre a comunhão durante a quarentena

Autores

  • Zilda Dourado Pinheiro UEG”“ Campus Sudoeste/NELIM

Palavras-chave:

Comunhão; Clube da Leitura; Ecolinguística; Interação; Internet.

Resumo

O distanciamento social imposto à sociedade para frear a transmissão do coronavírus trouxe muitas discussões sobre quais são as estratégias mais eficientes para manter a saúde mental durante a quarentena. Uma dessas técnicas tem sido a participação em Clubes da Leitura pela internet. Assim sendo, o presente trabalho apresenta reflexões sobre o papel da comunhão no desenvolvimento de Clubes da Leitura na modalidade online. O arcabouço teórico que embasa este artigo é o da Ecolinguística, uma teoria ecológica que estuda as inter-relações entre povo, língua e território. De acordo com Couto (2016), a língua é a interação comunicativa de um grupo de pessoas em um território. Dentro dessa concepção de linguagem, a comunhão tem um papel fundamental porque se trata de uma predisposição para a comunicação. No interior de um Clube da Leitura, a comunhão é a base para a realização do projeto e, consequentemente, para manter o senso de coletividade durante a pandemia. 

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Biografia do Autor

Zilda Dourado Pinheiro, UEG”“ Campus Sudoeste/NELIM

Professora efetiva do curso de Letras da Universidade Estadual de Goiás - UEG - Campus Quirinópolis. Possui doutorado em Linguística pelo Programa de Pós Graduação em Letras e Linguística da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás (2015-2018). Possui mestrado em Linguística pelo Programa de Pós Graduação em Letras e Linguística da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás (2011-2013). Graduada em Letras, habilitação em língua portuguesa, pela mesma Universidade (2007-2010). Realiza pesquisas na área de Linguagem e Sociedade com ênfase em Ecolinguística, Antropologia do Imaginário, Semiótica Greimasiana, Análise do Discurso e Ensino de Língua Portuguesa. Professora Orientadora do Projeto Institucional Residência Pedagógica da CAPES desenvolvido na Universidade Estadual de Goiás - Câmpus Quirinópolis. Coordenadora do curso de Letras da UEG - Câmpus Quirinóplis, biênio 2019-2020. Pesquisadora do Núcleo de Estudos de Ecolinguística e Imaginário (NELIM), cadastrado no CNPQ.

Referências

COUTO, H. Linguística Ecossistêmica. In: COUTO et.al. O paradigma ecológico para as ciências da linguagem: ensaios ecolinguísticos clássicos e contemporâneos. Goiânia: Editora UFG, 2016.

______. Comunhão, 2017. Disponível em:

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DURAND, J. & GERBOVIC, L. Livros vencem armas, censura nunca mais. Disponível em: < https://revistaemilia.com.br/livros-vencem-armas-censura-nunca-mais/ > (acesso 23 07/2020).

EVARISTO, C. Olhos D’água. Rio de Janeiro: Pallas: Fundação Biblioteca Nacional, 2016.

NOWOGRODZKI, A. Confluências entre a sociolinguística qualitativa e ecolinguística: práticas religiosas virtualizadas. Ecolinguística: Revista Brasileira de Ecologia e Linguagem (ECO-REBEL), v. 5, n. 2, 2019, p.54-74.

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Publicado

2020-10-01

Como Citar

Pinheiro, Z. D. . (2020). Clube da leitura online: um relato de experiência sobre a comunhão durante a quarentena. Ecolinguística: Revista Brasileira De Ecologia E Linguagem (ECO-REBEL), 6(3), 95–106. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/34514

Edição

Seção

Artigos