Um rinoceronte na sala: Entrevista com Hugo Rodas
DOI:
https://doi.org/10.26512/dramaturgias18.41321Parole chiave:
Hugo Rodas, O RinoceronteAbstract
Aos 82 anos de idade, o diretor de teatro Hugo Rodas aborda, nesta entrevista, a interferência das individualidades na criação coletiva e as dificuldades inerentes ao trabalho com uma companhia como a Agrupação Teatral Amacaca (ATA) – numerosa a ponto de conceber grupos menores em seu interior. Revolve memórias buscando esclarecer intencionalidades envolvidas na primeira montagem de O rinoceronte, à frente do Teatro Universitário Candango (Tucan), em 2003, bem como na releitura apresentada pela ATA, em 2019-2020, cujo processo composicional ancorou-se na dissecação da gravação em vídeo da primeira versão. Sobre o projeto de filmar O rinoceronte, já duas vezes adiado por contingências da pan- demia de Covid-19, Rodas debate o uso (ou não) de efeitos visuais e das cabeças de rinoceronte que Ionesco previu nas didascálias da peça, enquanto faz uma importante distinção entre teatro filmado como mero registro, daquele que per- segue um olhar mais cinematográfico.
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