Hegemonia e insurgência no discurso cinematográfico: o pensamento social crítico
DOI:
https://doi.org/10.26512/discursos.v2i1.0/8291Palavras-chave:
Indústria cultural. Prática social. Ideologia. Representação social.Resumo
Este estudo tem por objetivo fomentar discussões sobre a importância do discurso cinematográfico como prática social, haja vista os efeitos de sentido construídos na sociedade. Nossa argumentação visa à desmistificação da supervalorização estética da cinematografia em prol de sua avaliação crítica, já que não podemos negar o seu papel de (re)produção de representações da sociedade, que, muitas vezes, naturalizam interpretações de mundo; marcas ideológicas, partícipes do construto de sentidos, são, muitas vezes, veículos alegóricos que camuflam as representações sociais que ali se manifestam, sejam em seu roteiro, sejam em sua mise-en-scène. Nosso objeto em foco, o filme Clube da Luta é, aqui, apresentado como um veículo de contestação do modelo de cultura do consumo socialmente construído. A narrativa fílmica é analisada a partir da hipótese de que a ficção está ao alcance da representação do cotidiano vivido e, como tal, uma prática social, enquanto construção social da realidade. A trilha retórica e argumentativa se organiza em torno de pressupostos conceituais de Adorno e Horkheimer (cf. ADORNO, 1987) sobre a indústria cultural, aliados à visão crítica de Thompson (1995) a respeito dos meios de comunicação de massa; teia em que se articulam os estudos da significação discursiva e situacional propostos pela pragmática contemporânea.
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