Cuncta quatiam:

Medeia abala estruturas

Autores

  • Renata Cazarini de Freitas DLCV/USP

DOI:

https://doi.org/10.14195/1984-249X_22_10

Palavras-chave:

Medeia, Sêneca, Teatro, Filosofia, Virtude

Resumo

O fim moralmente aporético da tragédia latina Medeia, de Sêneca, estarrece o leitor. Depois de ter matado os dois filhos em um ato de vingança contra Jasão, a figura feminina mítica é alçada ao céu em uma carruagem alada para uma saída triunfal. Como é que essa mulher repudiada e irada acaba por ser uma espécie de heroína para o dramaturgo estóico? Acontece que, para Sêneca, a virtus não é medida por boas ações no campo de batalha, mas como uma disposição mental para enfrentar adversidades. Em uma série de ocasiões, Sêneca escreve sobre o ser humano virtuoso e sua consistência de caráter. Tratamos neste artigo da Epistula 120 sobre epistemologia, da obra filosófica De providentia e das peças Medea e Hercules Furens na tentativa de elucidar o processo através do qual a princesa bárbara recupera sua identidade, longe dos homens, mais perto dos deuses.

 

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Biografia do Autor

Renata Cazarini de Freitas, DLCV/USP

Doutoranda em Letras Clássicas USP

Mestre em Letras Clássicas USP

Especialista em Estudos Clássicos UnB

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Publicado

2017-12-22

Como Citar

Freitas, R. C. de. (2017). Cuncta quatiam:: Medeia abala estruturas. Archai Journal, (22), 255. https://doi.org/10.14195/1984-249X_22_10