Atopia em Pierre Hadot (parte 1)
DOI:
https://doi.org/10.14195/1984-249X_18_10Palavras-chave:
atopia, Socrates, Pierre Hadot, personalidade, modos de vidaResumo
Vamos apresentar alguns aspectos da concepção de Pierre Hadot da filosofia antiga compreendida como “modo de vida” e exercida através dos chamados “exercícios espirituais”, a tese principal do autor nas obras que nos propomos a analisar.
A partir dessa perspectiva, destacamos primeiramente a importância da figura de Sócrates na constituição do ponto de vista de Hadot, e, sobretudo, como o autor mobiliza a noção de atopia, entendida em largos traços como a “estranheza” (etrangete) do filósofo no mundo humano, derivada do Sócrates dos diálogos de Platão. Em segundo lugar, apresentamos os sentidos dessa estranheza, além de destacar suas origens, algumas de suas possibilidades conceituais assim como algumas de suas aporias. Supomos ainda que a reflexão de Hadot, além de pôr em relevo a questão sobre a atopia, parece ser ela mesma atópica, num sentido que será indicado.
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