Liberar el alma del cuerpo-prisión:
la función de la verdadera filosofía
DOI:
https://doi.org/10.14195/1984-249X_17_8Resumo
Platón presenta a Sócrates, en las últimas horas en el calabozo antes de enfrentarse con la muerte, como un conocedor de los entresijos del Más Allá. Para ello recurre a utilizar terminología mistérica, de procedencia órfico-pitagórica de la que él mismo se presenta como un gran conocedor o, incluso, un iniciado. Sin embargo, como es habitual en muchos de sus diálogos, Platón utiliza esa terminología, convenientemente transformada, en conceptos filosóficos. De este modo, las nociones de inmortalidad del alma y de iniciación son reutilizadas para definir lo que en diversas ocasiones califica de “correcta”, orthos, filosofía. En este contexto, Platón cambió la metáfora órfica del cuerpo entendido como tumba del alma, soma-sema, por la imagen del cuerpo-prisión. Como se intentará demostrar en esta ponencia, este cambio de metáfora obedece al interés de Platón de rectificar y “mejorar” la imagen órfica de la tumba que, por motivos éticos, epistemológicos y literarios, le parecía insuficiente.
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