A transmigração da causalidade no Fédon de Platão

Autores

  • Rubens G. Nunes Sobrinho Universidade Federal de Uberlândia - Núcleo de Estudos em Filosofia Antiga

DOI:

https://doi.org/10.14195/1984-249X_16_9

Palavras-chave:

Causality, Forms, Participation, Palingenesis, Causalidade, Formas, Participação, Palingenesia

Resumo

Resumo: No diálogo que encena a última fala filosófica de Sócrates, Platão examina o tema da morte: Sócrates recorre ao acervo tradicional dos Mistérios para encontrar imagens que possam justificar sua atitude insólita diante da morte. A própria definição de morte pressupõe a realidade e a subsistência da alma. Sem definir a alma, Platão reconfigura os axiomas tomados da heterogeneidade dos Mistérios.  Essa reconfiguração de antigas crenças resulta na transmigração causal que modela a hipótese das Formas. A composição do mito final surge após um longo percurso dialético que restabelece a razoabilidade discursiva de imagens qualificadas como um “nobre risco”. A finalidade desta análise é identificar o itinerário pelo qual o ‘nobre risco’ da palingenesia constrói o axioma e princípio causal das Formas como explanação sobre a verdade e natureza de todos os seres.

Palavras-chave: Causalidade, Formas, Participação, Palingenesia.

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Publicado

2015-12-26

Como Citar

Sobrinho, R. G. N. (2015). A transmigração da causalidade no Fédon de Platão. Archai Journal, (16), 161. https://doi.org/10.14195/1984-249X_16_9