No meio do caminho tinha Diotima
Palavras-chave:
História do Pensamento Ocidental, Antiguidade, ArtigoResumo
A presente exposição pretende retomar as representações de Diotima no discurso poético-filosófico de Platão e Hölderlin. Independente da época na qual a imagem de Diotima foi traçada por cada um dos dois autores, a ideia que ela representa, no contexto da obra do filósofo grego e do poeta alemão é marcada pela ambiguidade. A arquitetônica de Diotima, seja a de Platão ou a de Hölderlin, se sustenta na noção de alteridade, espécie de espelho através do qual as imagens de Safo de Lesbos e Susette Gontard parecem se fundir na figura da personagem platônica e hölderliana. Na caracterização da sacerdotisa/filósofa de Mantineia ou da amada de Hipérion/Hölderlin (fonte de inspiração para muitos de seus poemas) a alusão ao elemento mediador (daimon) é determinante, pois através da ficção envolvendo o nome de Diotima, ambos falam do amor e da beleza (visível ou humana, segundo a referência de um e outro) para sustentar a sua argumentação teórica acerca do amor e do belo, mediada pelas noções de carência e desejo, em um espaço comum tanto a Platão como a Hölderlin, a poesia e a filosofia.
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