O caráter intermediário da matemática e a estrutura ontológica de seus elementos segundo Platão e Aristóteles

Autores

  • Gilfranco Lucena dos Santos Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.14195/1984-249X_19_5

Palavras-chave:

Filosofia, Matemática, Platão, Aristóteles

Resumo

 O artigo visa repensar a estrutura ontológica dos entes matemáticos, confrontando-se com os livros VI e VII da República de Platão e com os livros XIII e XIV da Metafísica de Aristóteles. Platão compreende a Matemática como meio e caminho (método) para a aquisição de uma educação filosófica, e considera aquilo de que a matemática trata como sendo ὑποθέσειnão οá½ÏƒÎ¯Î±Î¹ (entidades separadas); por outro lado, Aristóteles, de acordo com o pensamento de Platão, procura caracterizar a estrutura ontológica dos elementos da Matemática, não como οá½ÏƒÎ¯Î±Î¹ (entidades separadas), e sim como quantidades, qualidades e relações, isto é elementos (στοιχηῖαι) separáveis nas entidades. Com isso, procuro sugerir que nem Platão nem Aristóteles compreendem os elementos da matemática como entidades separadas. E Aristóteles osdelimita de forma mais eficiente, uma vez que ele compreende os entes matemáticos como elementos separáveis.

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Biografia do Autor

Gilfranco Lucena dos Santos, Universidade Federal da Paraíba

Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Pernambuco. Doutor em Filosofia pelo Programa de Doutorado Integrado UFPE-UFPB-UFRN. Professor Adjunto do Curso de Filosofia da Universidade Federal da Paraíba.

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Publicado

2016-12-29

Como Citar

Santos, G. L. dos. (2016). O caráter intermediário da matemática e a estrutura ontológica de seus elementos segundo Platão e Aristóteles. Archai Journal, (19), 129. https://doi.org/10.14195/1984-249X_19_5