O que é “verdadeiro, mas não esclarecedor” segundo a Ética Eudêmia

Autores

  • Raphael Zillig Universidade Federal de Rio Grande do Sul (Brasil)

DOI:

https://doi.org/10.14195/1984-249X_20_9

Palavras-chave:

Método, Ética, Verdade, Esclarecimento

Resumo

Em Ética Eudêmia I 6, Aristóteles caracteriza o avanço da investigação ética como uma substituição progressiva do que é a) dito com verdade, mas não de modo esclarecedor pelo que é b) verdadeiro e esclarecedor. Usualmente, a passagem de a) para b) é interpretada como superação de uma primeira apreensão obscura confusado objeto de estudo por uma exposição mais acurada e confiável do mesmo. Neste trabalho, sustento que a compreensão do papel metodológico de a) depende de sua dissociação das noções de obscuridade e confusão. Trata-se antes de uma primeira apreensão indistinta (mas não confusa) do objeto de investigação. É em virtude de sua indistinção e não de obscuridade que se deve seu caráter insuficientemente esclarecedor.

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Publicado

2017-05-02

Como Citar

Zillig, R. (2017). O que é “verdadeiro, mas não esclarecedor” segundo a Ética Eudêmia. Archai Journal, (20), 231. https://doi.org/10.14195/1984-249X_20_9