Tum Longas Condimus Iliadas

A Helena de Propércio

Autores

  • Paulo Martins Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.14195/1984-249X_21_5

Palavras-chave:

Elegia, Propércio, Cícero, Dionísio de Halicarnasso, Pintura, Poesia

Resumo

Este artigo observa e analisa os usos da imagem poética de Helena em Propércio. Minha hipótese trabalha com a metáfora: “Cíntia é Helena.” Cíntia pode ser lida como o par amoroso do ego-Propertius a qual emerge da narrativa poética, e como metáfora da própria elegia de Propércio, assim minha questão é: como Helena pode ser associada a estas duas interpretações de Cíntia? Eu proponho duas possibilidades: Primeira, como uma amante, Cíntia pode ser comparada com Helena na beleza, na impudência, ou na infidelidade; segunda, como metáfora de poesia ou livro de elegias ”“ scripta puella ”“, Cíntia pode ser associada com a pintura de Helena feita por Zêuxis em Crotona, cujas principais características são a beleza e a perfeição de acordo com Cícero e Dionísio de Halicarnasso.

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Biografia do Autor

Paulo Martins, Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade de São Paulo

Professor Livre-Docente da Área de Letras Clássicas da Universidade de São Paulo - FFLCH - DLCV e Pós-Dutor pela Yale University e pelo King's College London.

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Publicado

2017-09-01

Como Citar

Martins, P. (2017). Tum Longas Condimus Iliadas: A Helena de Propércio. Archai Journal, (21), 159. https://doi.org/10.14195/1984-249X_21_5