Parménides y la concepción ante-predicativa de la verdad
DOI:
https://doi.org/10.14195/1984-249X_30_17Palavras-chave:
Parménides, Platón, Sofista, Antístenes, ante-predicativaResumo
Platón sostiene que, para confirmar que el sofista es un fabricante de ilusiones (Sph.262d8), hay que refutar la tesis de Parménides que afirma que sólo existe ”“ según Platón lo interpreta ”“ el ser absoluto. Muy probablemente un eco de esta tesis se encuentre en Antístenes, a quien Platón parece aludir en el Sofista, para quien “lo que es, es verdadero”. Esta concepción de la verdad se conoce como “ante-predicativa” u ontológica, y, según Heidegger, sería originaria. No es así. Desde Homero y hasta Parménides, la verdad (o falsedad) fue siempre atribuida a un discurso o a un pensamiento, jamás a un ente. La concepción “ante-predicativa” de la verdad fue una creación de la filosofía, que probablemente comenzó con Parménides y continuó con Antístenes. Cuando Platón la refuta, en la segunda parte del Sofista, no hace sino regresar al pasado, pues hace del discurso el “lugar” de la verdad.
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