Civitas in civibus est, non in parietibus (de urbis excidio 6,6). História e tempo eterno na ‘arquitetura cívica’ de Roma antiga em de Civitate dei de Santo Agostinho

Autores

  • Pedro Paulo Alves dos Santos

Palavras-chave:

Santo Agostinho, Cultura Clássica, A Cidade antiga, Cristianismo Tardo-antigo, De Civitate Dei

Resumo

Santo Agostinho não vê na crise da Cidade Pagã a simples ocasião de revanche, mas o „kairós”Ÿ de uma novidade que emerge entre „escombros”Ÿ. Sem precisar do recurso à „Fênix”Ÿ, a verdade cristã da eternidade, pela Ressurreição de Cristo, comunica ao tempo que se esgota e não se repete um novo horizonte. Este „tempo novo”Ÿ é apto para atravessar as coisas ambulantes e mutantes, e assim, a própria „morte da cidade”Ÿ não determina mais a „morte do homem”Ÿ. A inspiração da Cidade de Deus não é uma projeção política nos moldes que conhecemos na cultura clássica greco-latina. Em „De Civitate Dei”Ÿ, ao contrário, Santo Agostinho se serve da Fé cristã e do Evangelho para explicar esta missão da cidade de Deus peregrina no tempo.

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Publicado

2010-04-07

Como Citar

Santos, P. P. A. dos. (2010). Civitas in civibus est, non in parietibus (de urbis excidio 6,6). História e tempo eterno na ‘arquitetura cívica’ de Roma antiga em de Civitate dei de Santo Agostinho. Archai Journal, (2), 59–74. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/archai/article/view/1271