Civitas in civibus est, non in parietibus (de urbis excidio 6,6). História e tempo eterno na ‘arquitetura cívica’ de Roma antiga em de Civitate dei de Santo Agostinho
Palavras-chave:
Santo Agostinho, Cultura Clássica, A Cidade antiga, Cristianismo Tardo-antigo, De Civitate DeiResumo
Santo Agostinho não vê na crise da Cidade Pagã a simples ocasião de revanche, mas o „kairós”Ÿ de uma novidade que emerge entre „escombros”Ÿ. Sem precisar do recurso à „Fênix”Ÿ, a verdade cristã da eternidade, pela Ressurreição de Cristo, comunica ao tempo que se esgota e não se repete um novo horizonte. Este „tempo novo”Ÿ é apto para atravessar as coisas ambulantes e mutantes, e assim, a própria „morte da cidade”Ÿ não determina mais a „morte do homem”Ÿ. A inspiração da Cidade de Deus não é uma projeção política nos moldes que conhecemos na cultura clássica greco-latina. Em „De Civitate Dei”Ÿ, ao contrário, Santo Agostinho se serve da Fé cristã e do Evangelho para explicar esta missão da cidade de Deus peregrina no tempo.
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