Teçendo a vida em arte: "Recuperar a Terra para Recuperar Tudo", uma entrevista com Julieth Morales, artista indígena do povo Misak
DOI:
https://doi.org/10.4000/aa.11451Palavras-chave:
Entrevista, Julieth Morales, ArtistaResumo
As obras de arte de Julieth Morales, indígena Misak nascida em 1992, estavam em exibição no Museu La Tertulia em abril de 2019, na cidade de Cali, Colômbia, quando uma das entrevistadoras (Sílvia Guimarães) visitou o museu e se deparou com a grandiosidade da exposição chamada "Srape Poto Tul-Yu" ("O último círculo"). Julieth Morales, seu corpo, seu território e seu povo Misak compunham em cada quadro e imagem uma crítica à colonização e a seus repetidos esforços para obscurecer a cosmologia Misak. Eram produções de vídeo, fotografias e serigrafias onde seu corpo explodia em narrativas míticas sobre a territorialidade e as dinâmicas de transformação cosmológica. Diversos temas e meios tecnológicos eram explorados na construção de cada obra.
Downloads
Referências
Bianchi, Guilherme. 2020. “ ‘Não mais yanaconas modernos’ : T empo e legitimação histórica em um experimento historiográfico Misak (Cauca – Colômbia)”. Horizontes Antropológicos , nº 58: 287–318 . http:// journals.openedition.org/horizontes/4692
Cusicanqui, Silvia. 2018. Um mundo ch’ixi es posible: Ensayos desde un presente em crisis. Buenos Aires: Tinta Limón.
Departamento Nacional de Estadística – DANE. 2019. Población Indígena de Colombia. Resultados del Censo Nacional de Población y Vivienda 2018. https://www.dane.gov. co/files/investigaciones/boletines/grupos-etnicos/presentacion-grupos-etnicos-2019 .pdf
Mahtani, Noor. Arte para cuestionar y reconciliarse una y otra vez con la cultura misak. El País, 24 de febrero de 2023. https://elpais.com/america-futura/2023-02-24/arte-para -cuestionar-y-reconciliarse-una-y-otra-vez-con-la-cultura-misak.html
Nieto Moreno, Juana Valentina. 2023a. “Narrativas y experiencias de mujeres indígenas en la historia colonial ”. In Uma Antropologia da práxis: Homenagem a Jean Langdon, organizado por Sônia Weidner Maluf, Eliana Elisabeth Diehl, y Juana Valentina Nieto Moreno, 327– 48. Florianópolis: Editora da Universidade Federal de Santa Catarina.
Nieto Moreno, Juana Valentina. 2023b. “’Yo no me varo’: V iolencia y agencia en las narrativas de mujeres Murui en el servicio doméstico en Bogotá ”. In Más allá del conflicto armado. Memorias, cuerpos y violencias en Perú y Colombia, organizado por Diana Gómez, Silvia Romio y Marco Tobón, 445– 68. Lima: Instituto Francés de Estudios Andinos, Centro Interdisciplinario de Estudios sobre Desarrollo (CIDER), Universidad de los Andes.
Nieto Moreno, Juana Valentina. 2021 . “Andarilhas ”: Agência, mobilidade e rebeldia na experiência colonial das mulheres Murui. Cadernos De Campo (São Paulo - 1991) 30, nº 2: e193595. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v30i2pe193595
Nieto Moreno, Juana Valentina, y Esther Jean Langdon. 2020. Narrativas de violencia y trasformación de mujeres indígenas Uitoto en Bogotá. In Memórias, violências e investigação colaborativa com povos indígenas: Contribuições teóricas e políticas ao fazer etnográfico, organizado por Ricardo Verdum, y Ana Margarita Ramos, 107–44. Brasília: ABA Publicações .
Vasco, Luis Guillermo. 2002. Entre selva y páramo, viviendo y pensando la lucha india. Bogotá: ICANH.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Anuário Antropológico
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Creative Commons - Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0 Internacional - CC BY-NC-ND 4.0
