AS INSEPARÁVEIS, DE SIMONE DE BEAUVOIR
POR UMA EPISTEMOLOGIA DO (NÃO) SER
DOI:
https://doi.org/10.26512/aguaviva.v7i3.45008Palavras-chave:
ser; não ser; ontologia; Simone de Beauvoir; As inseparáveisResumo
Este artigo discute as noções de ser e não ser sob a perspectiva sofistica, que, ao afirmar que nem ser nem não ser não é (DINUCCI, 2008a, 2008b; CASSIN, 2005), instaura um novo modo de conceber também o indivíduo, não estando mais atado, nem sua identidade, a uma verdade ou essência a ser buscada dentro ou fora de si, ou seja, pautada na ontologia do ser. O discurso, como evento novo, único e irrepetível é o responsável pelas mudanças operadas no indivíduo e em sua identidade, isto é, se cada novo enunciado constitui um novo acontecimento, o não ser não pode ser considerado, dessa perspectiva, como instaurador da mudança, da transformação individual e/ou coletiva. Esse tema é aqui debatido à luz de uma narrativa autobiográfica, a saber: As inseparáveis, de Simone de Beauvoir (2021).
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Referências
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