A BATALHA DO FANTÁSTICO: PANORAMA TEÓRICO-CRÍTICO DO SÉCULO XX
DOI:
https://doi.org/10.26512/aguaviva.v6i2.38226Palavras-chave:
Fantástico, Gênero, Modo, Século XXResumo
Juntamente – e em oposição – ao romance realista burguês, o fantástico se configura como expressão literária definidora do século XIX. No século seguinte, muitos críticos e pesquisadores se ocuparam da tarefa definir esse modo de contar histórias tão peculiar, mas ao mesmo tempo tão abrangente. Todavia, foi na década de setenta, a partir do búlgaro Tzvetan Todorov, que essa discussão ganhou ares de batalha campal entre duas definições distintas para o fantástico. O objetivo do presente artigo é traçar um panorama geral dessa longeva querela pela definição do fantástico literário, lançando enfoque sobre os debates teóricos e conceituais existentes entre críticos e pesquisadores do século XX, mais precisamente entre no período que podemos chamar, numa nomenclatura contingente, de pós-todoroviano. Para tanto, dividimos a discussão em duas vertentes opostas: de um lado, Tzvetan Todorov (2012 [1970]), baluarte do fantástico genológico; do outro, seus críticos e dissidentes, defensores do fantástico modal, dos quais: Irene Bessière (1974), Lenira Covizzi (1979), Filipe Furtado (1980; 2009), Rosemary Jackson (1986 [1980]) e Remo Ceserani (2006 [1996]).
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