O SILÊNCIO DE FAUSTO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/aguaviva.v6i1.30758

Palavras-chave:

reconhecimento, silêncio, Cavell, Fausto, conhecimento.

Resumo

O presente artigo é um estudo sobre o silêncio nas obras Fausto. Partindo-se da interpretação de Stanley Cavell, filósofo norte-americano, sobre a subjugação do reconhecimento pelo personagem Fausto de Goethe, busca-se um diálogo entre as obras do poeta português Fernando Pessoa e do poeta francês Paul Valéry, a saber: Tragédia Sujectiva e Meu Fausto, respectivamente. O que norteia esse estudo é a ideia de sucesso de conhecimento que Stanley Cavell associa à figura fáustica. Cavell, entretanto, compreende que se Fausto (de Goethe) vive esse sucesso - o do conhecimento- isso só seria possível dada à supressão da necessidade do reconhecimento. De que forma, então, o Fausto de Fernando Pessoa traz a sua própria interpretação para a falta de reconhecimento mencionada por Mefistófeles na obra de Paul Valéry?- pergunta-se. Ou ainda: como os dois Faustos lidam com aquilo que fora suprimido? Com esse silêncio que provém desde o Fausto de Goethe?

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Biografia do Autor

Tatiana Massuno, PUC-Rio

Possui graduação em Inglês - Literaturas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2007), mestrado em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2010) e doutorado em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2015). Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Comparada, atuando principalmente nos seguintes temas: fausto, alegoria, fernando pessoa, mente e modernidade.

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Publicado

2021-06-02

Como Citar

MASSUNO, Tatiana. O SILÊNCIO DE FAUSTO. Revista Água Viva, [S. l.], v. 6, n. 1, 2021. DOI: 10.26512/aguaviva.v6i1.30758. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/aguaviva/article/view/30758. Acesso em: 8 dez. 2024.