A NARRATIVA DE OS HABITANTES DE DALCÍDIO JURANDIR: UM OLHAR SOBRE O DIÁLOGO E A ORGANIZAÇÃO DAS VOZES

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/aguaviva.v4i2.23843

Palavras-chave:

Crítica Literária; Narratologia; Polifonia

Resumo

O presente artigo apresenta a leitura da crítica sobre o romance Os Habitantes (1976) de Dalcídio Jurandir (1909-1979) no tempo de seu lançamento e relaciona essa primeira leitura a uma nova proposta de leitura do romance, embasada na teoria da narrativa de Gérard Genette e na teoria do romance polifônico de Mikhail Bakhtin.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Flávia Roberta Menezes de Souza, IFPA e UFPA

Professora EBTT do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Pará - IFPA. Graduada em Letras - Habilitação em Língua Portuguesa (2009-2013) pela Universidade Federal do Pará. Concluiu o Mestrado em Letras (2014-2016) pela Universidade Federal do Pará, dentro da linha de pesquisa "Literatura: Interpretação; circulação; recepção", com a defesa da dissertação "Em busca de Luciana: um estudo das instâncias narrativas em três romances de Dalcídio Jurandir". Atualmente é doutoranda no Programa de Pós-graduação em Letras (PPGL) da Universidade Federal do Pará, na mesma linha de pesquisa em que fez mestrado. 

Referências

ASSMAR, Olinda Batista. Dalcídio Jurandir: um olhar sobre a Amazônia. Rio de Janeiro: Galo Branco, 2003.
BAKHTIN, M. M. Problemas da poética de Dostoiévski. Tradução direta do russo, notas e prefácios de Paulo Bezerra.
Bezerra. 5 ed. rev. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010.
BARROS, Diana Luz Pessoa de. Dialogismo, Polifonia e Enunciação. In: FIORIN, José Luiz (Orgs.). Dialogismo, polifonia, intertextualidade: em torno de Bakhtin. São Paulo.
COMPAGNON, Antoine. O demônio da teoria: literatura e senso comum. Tradução de Cleonice Paes Barreto Mourão, Consuelo Fortes Santiago. 2 ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
CUNHA, Fausto. Uma ficção que dispensa vitórias-régias. [S.l], 27 jun. 1976.
DANTAS, Raymundo Souza. O romancista concentra os seus recursos. O Globo, São Paulo, 27 jun. 1976.
FILHO, Campomizzi. Os Habitantes. [jornal não identificado, S.l.], 1976.
FURTADO, Marli Tereza. Universo derruído e corrosão do herói em Dalcídio Jurandir. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2010. (Coleção histórias de leitura).
GENETTE, Gérard. O discurso da narrativa. 3 ed. Lisboa: Veja, 1995.
JURANDIR, Dalcídio. Os Habitantes. Rio de Janeiro: Artenova, 1976.
JURANDIR, Dalcídio. Primeira manhã. 2 ed. Belém: Eduepa, 2009.
JURANDIR, Dalcídio. Ponte do Galo. São Paulo: Martins, 1971.
PRESSLER, Gunter Karl. O maior romancista da Amazônia ”“ Dalcídio Jurandir ”“ e o mundo do arquipélago do Marajó. In: BOLLE, Willi; CASTRO, Edna; VEJMELKA, Marcel (org.). Amazônia: Região Universal e Teatro do Mundo. Globo: São Paulo, 2010.
REIS, Carlos; LOPES, Ana Cristina M. Dicionário de Teoria da Narrativa. São Paulo: Ática, 1988.
ZOPPI-FONTANA, M. G. O outro personagem: enunciação, exterioridade e discurso. In: BRAIT, Beth (Org.). Bakhtin, dialogismo e construção do sentido. 2ª ed. rev. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2011.

Downloads

Publicado

2019-08-01

Como Citar

SOUZA, Flávia Roberta Menezes de. A NARRATIVA DE OS HABITANTES DE DALCÍDIO JURANDIR: UM OLHAR SOBRE O DIÁLOGO E A ORGANIZAÇÃO DAS VOZES. Revista Água Viva, [S. l.], v. 4, n. 2, 2019. DOI: 10.26512/aguaviva.v4i2.23843. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/aguaviva/article/view/23843. Acesso em: 6 maio. 2024.