Cuidadores informais da população idosa com alguma limitação:
estimativas indiretas ”“ Brasil ”“ 2000 a 2015
DOI:
https://doi.org/10.26512/ser_social.v0i21.12736Palavras-chave:
Cuidador informal, Envelhecimento, Idoso, ProjeçõesResumo
O envelhecimento da população, oriundo da queda da fecundidade e da maior longevidade, faz com que, no futuro, o grupo das pessoas disponíveis para o cuidado de idosos necessitados de assistência seja cada vez menor. Este artigo analisa o perfil do potencial cuidador informal de idosos no Brasil e estima o contingente de ambos: o idoso que potencialmente demanda assistência (IPDA) e o potencial cuidador informal (PCI). O mapeamento do Censo Demográfico de 2000 indica a existência de cerca de 7,5 milhões de pessoas de 60 e mais anos com algum grau de incapacidade e, morando com eles, pouco mais de 8 milhões de pessoas entre 18 a 79 anos sem limitações físicas. Isso gera uma razão de quase um PCI para cada IPDA. Dados qualitativos permitem captar características mais definidas de cuidadores informais, sendo as mais relevantes a presença de sentimentos de obrigação, gratidão e culpa. A união dos enfoques qualitativos/quantitativos permitiu construir cenários de demanda e oferta dos PCI, estimar a evolução do volume do PCI no período entre 2000 e 2015 e compará-la com a evolução dos IPDA. No médio prazo, essas simulações indicam diminuição do estoque de potenciais cuidadores.
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