“Janela”:
espaço-tempo
DOI:
https://doi.org/10.26512/cmd.v10i2.52655Palavras-chave:
Janele Indiscreta, Coisas inertes, Ausências, Presenças, UESBResumo
O ensaio fotográfico registra as reacomodações de fitas VHS, fotografias, livros, rolos de fitas de película, entre tantos outros objetos, na sede da Produtora Universitária de Vídeo (ProVídeo) da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), órgão responsável pelo Programa de Extensão Janela Indiscreta. Essa ecologia sociotécnica que se manifesta na pequena biblioteca de obras, em sua maioria doadas por autores ou representantes de projetos da área que conhecem ou visitam o programa, motiva deduções do que contava a equipe do Janela Indiscreta há 30 anos para a possível escolha de filmes para exibição, entre elas dicionário de cineastas dos anos 1980; guias práticos da década de 1990, com resumos, cotações e agrupamentos temáticos de milhares de filmes; e catálogos de filmotecas estrangeiras e de eventos de cinema e vídeo realizados e mantidos por instituições culturais do Brasil ou representantes de outros países. Os autores se ocupam do fluxo intenso do pensamento que, naquele momento, salteia pela inércia das coisas e pela ausência das pessoas. Algumas delas se resolvem no dia seguinte, quando a rotina de atividades preenche o tempo e o espaço. Outras, aquelas que costuram o passado e o presente, moldam-se em combinações incalculáveis das memórias do que foi e do que é, de quem esteve e de quem está, por passagem, paragem, gosto ou ofício.
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