MUNDIALIZAÇÃO DA LUTA CAMPONESA: AGROECOLOGIA E SOBERANIA ALIMENTAR COMO TERRITÓRIO

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Marilia Andrade FONTES

Resumo

O objetivo desse artigo é realizar um ensaio teórico refletindo as teorias dos territórios a partir da realidade vivida pelos camponeses no Sul de Sergipe, que se organizam em rede de agroecologia “camponês a camponês” e lutam por soberania alimentar. Ao situar a disputa territorial que existe no Sul de Sergipe, busco compreender o que é esse território, como ele é produzido e quais as relações de poder existentes.


O avanço do agronegócio forja um processo de produção do espaço caracterizado pela forte homogeneização das relações capitalistas, mas que não leva ao desaparecimento do campesinato, como afirmam algumas teorias do pensamento social agrário, mas sim leva a territorialização, desterritorialização e reterritorialização desse campesinato e também do capital.


*Este resumo foi gerado pela equipe editorial a partir de trechos copiados do texto, considerando que no presente momento em que a edição foi publicada a apresentação de resumo não fazia parte das normas da revista.

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Como Citar
FONTES, M. A. (2014). MUNDIALIZAÇÃO DA LUTA CAMPONESA: : AGROECOLOGIA E SOBERANIA ALIMENTAR COMO TERRITÓRIO. BOLETIM DATALUTA, 7(84). Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/BD/article/view/53120
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Marilia Andrade FONTES, Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Doutoranda em Geografia no Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal de Sergipe, bolsista CAPES. Pesquisadora do Laboratório de Estudos Rurais e Urbanos (LABERUR).

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