ENTRANDO E SAINDO DO TERRITÓRIO O TERRITÓRIO ENQUANTO PRÁXIS HUMANA, NOTAS PARA DISCUSSÃO

Resumo

Não é nosso objeto resgatar discussões em torno de todos os conceitos acima citados, mas é objeto e compromisso nosso, no presente escrito, fazer com que venham à tona as principais abordagens ao que respeita o conceito de território, assim como fazer uma discussão em torno dessas abordagens, para que assim mostremos uma questão fundamental que na maioria das vezes está tratado de forma minoritária, que é o produtor do próprio território, isto é, o homem. Assim, vários serão os autores que trabalharemos, a fim de ao máximo mostrar um panorama geral em torno da questão e de algumas considerações propostas. Nesse caso, observaremos que dependendo do autor, de suas bases filosóficas, de como concebe sua linha de pesquisa e trabalho, sua metodologia, o território aparecerá enfocado em uma de suas facetas de modo mais relevante do que outra. Isto é, ora o território terá um aspecto e uma caracterização na qual aparece de forma mais clara aspectos políticos, econômicos, relações de poder, legitimidade, materialidade, cultura, ou um amálgama de dois, três ou mais desses aspectos. Nesse escopo de intenção gostaríamos de apresentar o direcionamento que alguns autores deram ao conceito de território, na tentativa de explicitar o frenesi que a sociedade em suas múltiplas relações sociais desenvolve e estabelece, na medida em que a vida humana vai sendo gestada e desenvolvida, ou seja, na medida em que o construto, o produzido, está sempre sendo construído, tanto em seu aspecto ético (ação/produção individual), como no político (ação/produção comunitária/coletiva). Isso significa asseverar que “velhas” e “novas” relações, “velhas” e “novas” formas, “velhas” e “novas” estruturas misturam-se e produzem-se mutuamente, isto é, sincrônico e diacronicamente, numa unidade na diversidade, processada dialeticamente.

*Este resumo foi gerado pela equipe editorial a partir de trechos copiados do texto, considerando que no presente momento em que a edição foi publicada a apresentação de resumo não fazia parte das normas da revista.