MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS INDÍGENAS DAS FLORESTAS E PROCESSOS DE RESISTÊNCIA EM TEMPOS DE PÓS FASCISMO
Conteúdo do artigo principal
Resumo
O pós-fascismo é um conceito que surge para definir esse período em que o mundo experimenta os projetos da direita radical (TRAVESSO, 2021). Esses projetos são cunhados por diferentes sujeitos que ocupam e influenciam os espaços de tomadas de decisão, sob a lógica da racionalidade neoliberal (DARDOT; LAVAL, 2014). Seriam as violências cometidas contra os povos das florestas o método para a efetivação desses projetos? A resposta a esse contexto resulta na luta pela sobrevivência e defesa dos territórios. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é apresentar algumas reflexões iniciais sobre os processos de resistência dos movimentos socioterritoriais indígenas, que são das florestas e que lutam cotidianamente por elas frente ao pós-fascismo.
*Este resumo foi gerado pela equipe editorial a partir de trechos copiados do texto, considerando que no presente momento em que a edição foi publicada a apresentação de resumo não fazia parte das normas da revista.
Downloads
Detalhes do artigo
Referências
AMPARO, Sandoval dos Santos. Da ordem cósmica à desordem territorial: a geograficidade ameríndia no chão de abya yala ou América Latina. 2019. Tese (Doutorado em Geografia) - PPGEO, Niterói, 2019.
BASTOS, C, B. Demarcações de limites e circulações nas fronteiras da Amazônia ibérica (c.1780-c.1790). Revista Maracanan, n.16, p. 147-168, jan/jun 2017
BRIGHENTI, Clovis Antonio; HECK, Egon Dionisio (Org). O movimento indígena no Brasil: da tutela ao protagonismo (1974-1988). Foz do Iguaçu: EDUNILA, 2021.
BASTA, P.C.; VIANA, P.V.d.S.; VASCONCELLOS, A.C.S.d.; Périssé, A.R.S.; Hofer, C.B.; PAIVA, N.S.; KEMPTON, J.W.; CIAMPI DE ANDRADE, D.; et al. Mercury Exposure in MundurukuIndigenous Communities from Brazilian Amazon: Methodological Background and an Overview of the Principal Results. Int. J. Environ. Res. Public Health 2021, 18, 9222. Disponível em: https://doi.org/10.3390/ijerph18179222. Acesso em: 1 ago. 2022.
CARNEIRO DA CUNHA, Manuela; CESARINO, Pedro de Niemeyer. (orgs.). Políticas culturais e povos indígenas. São Paulo: Editora Unesp, 2016.
DELANEY, David. Territory: a short introduction. Pondicherry: Blackwell, 2005.
FERNANDES, Bernardo M. Sobre a tipologia de territórios. In: SAQUET, Marcos A.; SPOSITO, Eliseu S. (orgs.). Território e territorialidades: teorias, processos e conflitos. SP: Expressão popular, 2009, p. 197-216
FERNANDES, Bernardo M. Movimentos socioterritoriais e movimentos socioespaciais: contribuição teórica para uma leitura geográfica dos movimentos sociais. Revista NERA, Presidente Prudente, ano 8, n. 6, p. 14-34, jan-jun. 2005.
KRENAK, Ailton. A vida não é útil. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.
MARTINS, Edilson. Nossos índios, nossos mortos: reportagens, entrevistas, artigos. 2. ed. Rio de Janeiro: Codecri, 1978.
MOTA, Juliana Grasiéli Bueno. Territórios, multiterritorialidades e memórias dos povos Guarani e Kaiowá: diferenças geográficas e as lutas pela Descolonização na Reserva Indígena e nos acampamentos-tekoha - Dourados MS. 311 f. Tese (Doutorado) - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" Faculdade de Ciências e Tecnologia, 2015
MUNDURUKU, Daniel. O caráter educativo do movimento indígena brasileiro (1970-1990). São Paulo: Editora paulinas, 2012.
NARBY, Jeremy. A serpente cósmica: o DNA e a origem do saber. Rio de Janeiro: Dantes, 2018.
PARDINI, Patrick. Amazônia indígena: a floresta como sujeito. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas [online]. 2020, v. 15, n. 1
PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. Amazônia, Amazônias. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2010.
RAFFESTIN, Claude. Por uma geografia do Poder. SP: Ática, 1993 (1980).
SAQUET, Marcos. Abordagens e concepções de território. São Paulo: Expressão Popular, 2007.
SAQUET, M. Por uma abordagem territorial. In: SAQUET, Marcos A.; SPOSITO, Eliseu S. (orgs.). Território e territorialidades: teorias, processos e conflitos. SP: Expressão popular, 2009, p. 197-216.
SAQUET, M. A. Uma Geografia (I)Material Voltada Para A Práxis Territorial Popular e Descolonial. REVISTA NERA, [S. l.], n. 57, p. 54–78, 2021. DOI: 10.47946/rnera.v0i57.8497. Disponível em: https://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/8497. Acesso em: 1 ago. 2022.
SOBREIRO FILHO, J. Contribuição à construção de uma teoria geográfica sobre movimentos socioespaciais e contentious politics: produção do espaço, redes e lógica-racionalidade espaço-temporal no Brasil e Argentina. 440 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Presidente Prudente, 2016.
TILLY, Charles. LESLEY, J. Wood. Movimientos sociales 1768-2008: desde de su orígenes a Facebook. Barcelona: Editorial Crítica, 2010.