“LATIFUNDIÁRIOS” DE SÃO PAULO NO GOLPE DE 64: APOIOS, PROJETOS E CONTROVÉRSIAS

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Gabriel da Silva TEIXEIRA

Resumo

Neste texto apresento os esforços de representantes dos grandes produtores rurais paulistas em desarticular a crescente mobilização dos trabalhadores rurais em torno dos direitos trabalhistas e da reforma agrária no contexto dos imediatos pré e pós -64. Antes de ser algo pontual, a repressão mostrou-se generalizada, atingindo diferentes segmentos sindicais e de movimentos sociais rurais em todo o território paulista. De forma geral, os ruralistas sentiam-se ameaçados pelo projeto de reforma agrária, um dos pilares das chamadas Reformas de Base de João Goulart, e pelas crescentes contestações trabalhistas que se avolumavam nas áreas rurais, em função do expressivo processo de sindicalização de trabalhadores rurais, sobretudo após a promulgação do Estatuto do Trabalhador Rural, em 1962. A lei estendia aos trabalhadores rurais a garantia a uma série de benefícios sociais e trabalhistas, alguns deles já previstos aos trabalhadores urbanos, como salário mínimo, estabilidade no emprego, reconhecimento de instâncias sindicais de associação, assistência médica, etc.


*Este resumo foi gerado pela equipe editorial a partir de trechos copiados do texto, considerando que no presente momento em que a edição foi publicada a apresentação de resumo não fazia parte das normas da revista.

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Como Citar
TEIXEIRA, G. da S. (2017). “LATIFUNDIÁRIOS” DE SÃO PAULO NO GOLPE DE 64:: APOIOS, PROJETOS E CONTROVÉRSIAS. BOLETIM DATALUTA, 10(118). Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/BD/article/view/52856
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Gabriel da Silva TEIXEIRA, Associação Brasileira de Reforma Agrária (ABRA)

Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Mestre em Ciências Sociais (CPDA/UFRRJ). Conselheiro da Associação Brasileira de Reforma Agrária (ABRA).

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