TERRITÓRIO, SER SOCIAL E NATUREZA NO DEBATE PARADIGMÁTICO: EXPERIÊNCIAS CONTRA HEGEMÔNICAS DESDE OS CENTROS TERRITORIAIS DE COOPERAÇÃO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
Conteúdo do artigo principal
Resumo
A humanidade carece do território para produzir e reproduzir sua existência, o que envolve circunstâncias materiais e imateriais. Ademais, os seres sociais são partes e oriundos da natureza, nos aspectos biológico e inorgânico, revelando-se enquanto principais singularidades em referência aos demais seres. O desenvolvimento da linguagem, da sociabilidade e, sobretudo, do trabalho (LUKÁCS, 2012) criativo, transformam a natureza, o agente do trabalho e a própria sociedade. É por meio desse movimento dialético que o conhecimento e a civilização humana desabrocham.
*Este resumo foi gerado pela equipe editorial a partir de trechos copiados do texto, considerando que no presente momento em que a edição foi publicada a apresentação de resumo não fazia parte das normas da revista.
Downloads
Detalhes do artigo
Referências
ALMEIDA, G. E. G. Fumo: servidão moderna e violação de direitos humanos. Curitiba: Terra de Direitos, 2005.
ANDERSON, P. Passagens da antiguidade ao feudalismo. São Paulo: Brasiliense, 2004.
BONATO, A.; ZOTTI, C. F.; ANGELIS, T. Tabaco: da produção ao consumo – uma cadeia de dependência. Curitiba: Deser, 2010.
BORGES, Gerson Antonio Barbosa. Movimento dos Pequenos Agricultores – MPA: um movimento socioterritorial produzindo desenvolvimento e esperança no território do Rio Grande do Sul. 209 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Instituto de Políticas Públicas e Relações Internacionais (IPPRI), Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Territorial na América Latina e Caribe (TerritoriAL), São Paulo, 2020.
BRUM, Argemiro Jacob. Modernização da agricultura – trigo e soja. Petrópolis, Editora Vozes, 1987.
CAMPOS, J. F. de S. Leituras dos Territórios Paradigmáticos da Geografia Agrária: Análise dos Grupos de Pesquisa do Estado de São Paulo. 389 f. Tese (Doutorado em Geografia). Universidade Estadual Paulista. Presidente Prudente, 2012.
DARWIN, C. A origem das espécies: por meio da seleção natural ou a preservação de raças favorecidas na luta pela vida. São Paulo: Edipro, 2018.
DARWIN, C. The descent of man, and selection to sex. Princeton University Press Princeton, New Jersey, 1981.
DELGADO, Guilherme Costa. Capital financeiro e agricultura no Brasil, 1965-1985. São Paulo: Ícone/Unicamp,1985.
FERNANDES, B. M. Questão agrária: conflitualidade e desenvolvimento territorial. 2005. Disponível em: <http://www.geografia.fflch.usp.br>. Acesso em: 30 nov. 2021.
FERNANDES, B. M. Tipologia dos Territórios. In: SAQUET, M. A.; SPOSITO, E. S. (Org.). Territórios e territorialidades: teorias, processos e conflitos. 1 ed. São Paulo: Expressão Popular: UNESP. Programa de Pós-Graduação em Geografia, 2009.
FELICIO, J. M. Contribuição ao Debate Paradigmático da Questão Agrária e do Capitalismo Agrário. 214 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Estadual Paulista. Presidente Prudente, 2011.
FLECK, L. Gênese e desenvolvimento de um fato científico. Belo Horizonte: Fabrefactum, 2010.
FOSTER, J. B. A ecologia de Marx: materialismo e natureza. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2014.
FOSTER, J. B.; CLARK, B. A dialética do metabolismo socioecológico: Marx, Mészáros e os limites absolutos do capital. Margem Esquerda, São Paulo, Boitempo, n. 14, maio de 2010.
FREIRE, G. Casa-grande & senzala. Rio de Janeiro: Record, 2002.
GORENDER, J. O escravismo colonial. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2010.
HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
KAUTSKY, K. A questão agrária. São Paulo: Nova Cultural, 1986.
KUHN, T. S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 2007.
LENIN, V. I. Capitalismo e Agricultura nos Estados Unidos da América: Novos dados sobre as leis de desenvolvimento do capitalismo na agricultura. São Paulo: Editora Brasil Debates, 1980.
_____. O desenvolvimento do capitalismo na Rússia. São Paulo: Nova Cultural, 1985.
LUKÁCS, G. Para uma ontologia do ser social I. São Paulo: Boitempo, 2012.
_____. Para uma ontologia do ser social II. São Paulo: Boitempo, 2013.
MARTINS, J. S. O cativeiro da terra. São Paulo: Contexto, 2017.
MARX, K. O capital: crítica da economia política: Livro I: O processo de produção do capital. São Paulo: Boitempo, 2013.
_____. O capital: crítica da economia política. O processo global da produção capitalista. São Paulo: Boitempo, 2017.
_____. Grundrisse: manuscritos econômicos de 1857-1858 – Esboços da crítica da economia política. São Paulo: Boitempo, 2011.
MAZOYER, M.; ROUTARDT, L. História das agriculturas no mundo: do neolítico à crise contemporânea. São Paulo: Editora UNESP, 2010.
OLIVEIRA, A. U. Modo de produção capitalista, agricultura e reforma agrária. São Paulo: Labur Edições, 2007.
PINTO, Á. V. O conceito de tecnologia I. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005.
_____. O conceito de tecnologia II. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005.
POLANYI, K. A grande transformação: as origens políticas e econômicas de nossa época. Rio de Janeiro: Contraponto, 2021.
SAITO, K. O ecossocialismo de Karl Marx: capitalismo, natureza e a crítica inacabada à economia política. São Paulo: Boitempo, 2021.
SPENCER, H. The man versus the state. Caldwell: The caxton printers, 1960.
_____. First principles. Cambridge: Cambridge library collection, 2009.
WALLACE, Rob. Pandemia e agronegócio: doenças infecciosas, capitalismo e ciência. São Paulo: Elefante, 2020.
ZAMBERLAN, Jurandir; FRONCHETI, Alceu. Preservação do pequeno agricultor e o meio ambiente. Petrópolis: Vozes, 2001.