SOBERANIA ENERGÉTICA OU ALIMENTAR UMA REFLEXÃO A RESPEITO DOS AGROCOMBUSTÍVEIS NO ESTADO DE SÃO PAULO
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Resumo
Sob o discurso relacionado aos processos de mudanças climáticas globais, diversas políticas públicas estão sendo elaboradas e aplicadas para contribuir com “a redução e limitação de emissão de gases de efeito estufa” (CQNUMC, 2009, p.1). Assim, este artigo irá abordar uma destas políticas, qual seja, a política de produção energética a partir de “energias renováveis não poluentes”, ou seja, a partir do bagaço da cana-de-açúcar. Frente a estas políticas de expansão e diversificação da produção na matriz energética, faz-se necessário tratar da produção de alimentos, haja vista que o modelo de produção da cana-de-açúcar no Brasil amplia a demanda de terras agricultáveis, resultando em um embate em relação à produção de alimentos. Desta forma, pretendemos delinear algumas perspectivas no que se refere à conformação de territórios da soberania energética, haja vista a necessidade em se fazer valer a criação de territórios para a concretização do projeto de soberania alimentar para o Brasil.
*Este resumo foi gerado pela equipe editorial a partir de trechos copiados do texto, considerando que no presente momento em que a edição foi publicada a apresentação de resumo não fazia parte das normas da revista.
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Referências
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