COMBATER A GEOGRAFIA DA DESINFORMAÇÃO DE BOLSONARO

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Gabriel AUGUSTO
Andrea CRISPIM

Resumo

Não é uma novidade na conjuntura que a extrema-direita se utilize de argumentos falaciosos na tentativa de deslegitimar o conhecimento científico e atacar a educação pública. Contudo, o quadro de disseminação veloz do novo coronavírus pelo Brasil tem levado as hostes bolsonaristas a um novo patamar da canalhice argumentativa. Liderados pelo próprio presidente, principal difusor da desinformação a serviço de um projeto de morte, números são distorcidos, a gravidade da pandemia é relativizada, comparações esdrúxulas entre países são estimuladas e fica estabelecida a “confusão organizada”. Entendemos que a situação exige um duro combate por parte de pesquisadores e pesquisadoras para desfazer a retórica governamental de negação da ciência.


Trataremos neste breve texto de contrapor as distorções do presidente a partir de três blocos de questões. Primeiramente, as de ordem populacional ou demográfica. Em seguida, as que envolvem as condições ambientais e urbanas da disseminação do novo coronavírus. Por fim, discutiremos qual a conexão do discurso anticiência de Bolsonaro com os interesses imediatos de agentes do capital e quais medidas consideramos serem importantes para o enfrentamento ao novo cononavírus.


*Este resumo foi gerado pela equipe editorial a partir de trechos copiados do texto, considerando que no presente momento em que a edição foi publicada a apresentação de resumo não fazia parte das normas da revista.

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Detalhes do artigo

Como Citar
AUGUSTO, G., & CRISPIM, A. (2020). COMBATER A GEOGRAFIA DA DESINFORMAÇÃO DE BOLSONARO. BOLETIM DATALUTA, 13(148). Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/BD/article/view/52822
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Gabriel AUGUSTO, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

Doutorando em Geografia pela UFPE e militante da Comuna.

Andrea CRISPIM, Universidade Estadual do Ceará - UECE

Doutora em Geografia pela UECE e militante da Comuna.

Referências

Não há