NA SOMBRA DA IMAGINAÇÃO(3): O CAMPONÊS E A SUPERAÇÃO DE UM ‘DESTINO MEDÍOCRE'

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Horácio Martins de Carvalho

Resumo

Mantido o pacto de dominação entre o capital e a propriedade fundiária que tem sustentado os regimes políticos no Brasil, tudo leva a crer que a divisão social do trabalho historicamente constituída continuará constrangendo os camponeses a produzirem alimentos básicos e baratos e a permanecerem como reserva de força de trabalho para as empresas capitalistas. Nesse sentido se poderia indagar ainda hoje, como o fez Mollat referindo-se aos pobres no campo nos séculos VI ao XI, se os camponeses estariam condenados a “um destino medíocre numa sociedade em movimento”? A subalternidade dos camponeses é devida a alguns fatores históricos como a concentração das terras rurais no país pelos capitalistas das distintas frações do capital, a especialização do uso das terras dos latifundiários para a produção de mercadorias destinadas à agroexportação (as ‘commodities’ agrícolas) e a mentalidade dominante lastreada pelos valores da ideologia do trabalho escravista, entre os quais o se considerar o trabalhador como pessoa --- e não a sua força de trabalho, como uma mercadoria à sua disposição.


*Este resumo foi gerado pela equipe editorial a partir de trechos copiados do texto, considerando que no presente momento em que a edição foi publicada a apresentação de resumo não fazia parte das normas da revista.

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Como Citar
Carvalho, H. M. de. (2024). NA SOMBRA DA IMAGINAÇÃO(3): : O CAMPONÊS E A SUPERAÇÃO DE UM ‘DESTINO MEDÍOCRE’. BOLETIM DATALUTA, 4(37). Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/BD/article/view/52793
Seção
Artigos

Referências

Não há.