MORTE NA PERSPECTIVA DO PACIENTE E FAMÍLIA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Autores

  • Alessandra do Nascimento Cavalcanti Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Karina Danielly Cavalcanti Pinto Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Luciana Carla Barbosa de Oliveira Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Eulália Maria Chaves Maia Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Rodrigo da Silva Maia Universidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.18673/gs.v9i2.24206

Palavras-chave:

Artigos de Revisão

Resumo

A Unidade de Terapia Intensiva é um ambiente que direciona seus cuidados aos pacientes gravemente enfermos, onde possui em seus números estatísticos altas incidências de mortes. Assim, o paciente e seu familiar, são públicos que merecem ser analisados a partir de sua vivência aproximativa da finitude. O objetivo desse artigo foi revisar na literatura publicações sobre a morte em UTIs na perspectiva de pacientes e familiares. A varredura dos artigos ocorreu através de Revisão Sistemática, com demarcação de descritores ‘Psicologia’ AND ‘Morte’ AND ‘Unidade de Terapia Intensiva’, e critérios de inclusão para análise de artigos coerentes. Os artigos foram divididos em cinco categorias temáticas (A morte a partir da perspectiva do paciente; A morte a partir da perspectiva da família; Comunicação de más notícias; Cuidados de fim de vida; Religiosidade e Morte) para facilitação da exploração dos conteúdos dos artigos. Há necessidade de integração dos cuidados voltados para os familiares e pacientes. Considerar possibilidades de novos estudos voltados a práticas inovadoras e de cuidado sobre a flexibilidade de espaços para debater entre pacientes e familiares a respeito da morte.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Alessandra do Nascimento Cavalcanti, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Psicóloga formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2014). Residente Multiprofissional em Saúde com ênfase em Terapia Intensiva Adulto (2016) pelo Hospital Universitário Onofre Lopes. Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Karina Danielly Cavalcanti Pinto, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Psicóloga formada pela Universidade Potiguar (2012). Especialista em Psicologia da Saúde: Desenvolvimento e Hospitalização (2014); Experiência na área de Psicologia, com ênfase em Saúde e Hospitalar. Psicóloga Residente Multiprofissional do programa de Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitário Onofre Lopes (2014-2016). Mestranda do Programa de Pós-graduação em Psicologia da UFRN (2016) Vinculada ao Grupo de Estudo de Psicologia da Saúde (GEPS/ UFRN) Linha de Pesquisa em Psicologia da Saúde e Psicologia do Desenvolvimento.

Luciana Carla Barbosa de Oliveira, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Doutora em Ciências da Saúde/UFRN. Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (1999). Especialização em Psicologia da Saúde: Desenvolvimento e Hospitalização. Psicóloga do Hospital de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Docente do curso de Psicologia do Centro de Ensino FACEX - UNIFACEX, Professora convidada do Curso de Especialização em Psicologia da Saúde: Desenvolvimento e Hospitalização -UFRN.Tutora e Preceptora da Residência Integrada Multiprofissional em Saúde na Atenção à Criança e da Residência Integrada Multiprofissional em UTI no Núcleo de Saber em Psicologia - HUOL/UFRN. Psicóloga Hospitalar do HUOL/UFRN. Integrante do Núcleo de Educação Permanente do HUOL. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Humanização da Assistência Hospitalar, atuando principalmente nos seguintes temas: psicoterapia infantil, violência infantil, psicodinâmica, psicologia da saúde, educação para saúde, humanização, brinquedoteca, hospitalização infantil e pediatria.

Eulália Maria Chaves Maia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Possui Licenciatura e Graduação Plena em Psicologia pelo Instituto Paraibanos de Educação (1976 e 1977, respectivamente), Mestrado em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUC/RS (1980) e Doutorado em Psicologia Clínica pela Universidade de São Paulo - USP/SP (2000). Professora Titular e bolsista de produtividade (CNPq) na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), vinculada ao Curso de Graduação em Psicologia e Orientadora credenciada para Mestrado e Doutorado nos Programas de Pós-graduação em Ciências da Saúde e Pós-graduação em Psicologia. Membro de corpo editorial da PSIC - Revista de Psicologia da Vetor Editora (São Paulo ISSN 1676-7314), da Revista Acta Colombiana de Psicología (Colômbia - ISSN 0123-9155) e da Revista Psicogente (Universidad Simón Bolívar-Barranquilla Colombia). É Coordenadora Acadêmica do Projeto DINTER, Doutorado Interinstitucional entre a UFRN e a UERN, em andamento no Programa Pós-graduação em Ciências da Saúde. É líder do Grupo de Pesquisa - Grupo de Estudos: Psicologia e Saúde, coordenando as linhas de pesquisa Saúde e Desenvolvimento Humano e Saúde, Velhice e Envelhecimento. Vice-coordenadora e Tutora de projeto junto a Univesidad Nacional del Mar del Plata no programa Centros Associados para o Fortalecimento da Pós-graduação Brasil/Argentina. Tutora na área da Psicologia da Saúde-Hospitalar, fazendo parte do corpo docente da Residência Multiprofissional em Saúde, no Hospital Universitário Onofre Lopes e no Hospital Universitário Materno-Infantil Ana Bezerra, na atenção pediátrica e materno-infantil, respectivamente. Membro do Grupo de Pesquisa Incubadora de Procedimentos de Enfermagem, do Departamento de Enfermagem/UFRN. Tem experiência na área de Psicologia da Saúde-Hospitalar, com ênfase em Psicologia do Desenvolvimento Humano, atuando principalmente nos seguintes temas: Psicologia da Saúde, Desenvolvimento e Saúde, Prevenção e Promoção em Saúde e Humanização.  

Rodrigo da Silva Maia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Graduado em Psicologia (2011), Especialista em Psicologia da Saúde (2014), Mestre em Psicologia (2014) e, atualmente, Doutorando do Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Cursa Especialização em Neuropsicologia pela UFRN. Atualmente, é docente do curso de Psicologia do Centro Universitário FACEX - UNIFACEX. É membro, na condição de pesquisador, do Grupo de Pesquisa (CNPq) - Grupo de Estudos: Psicologia e Saúde (GEPS), vinculado a linha de pesquisa Saúde, Velhice e Envelhecimento. Tem experiência na área de Psicologia da Saúde, com ênfase em Saúde e Desenvolvimento Humano, atuando e pesquisando principalmente sobre os seguintes temas: desenvolvimento humano, gerontologia, processo saúde-doença e adaptação transcultural de instrumentos.

Referências

1. Política Nacional de Assistência ao Paciente
Crítico. Anexo I. [Internet]. 2005 [capturado
2015 Nov 09]. Disponível em:
http://www.sobrati.com.br/ms-politicacritico.htm
2. Silvia RS, Pereira A, Mussi FC. Conforto para
uma boa morte: perspectiva de uma equipe de
enfermagem intensivista. Escola Anna Nery.
[periódico online]. 2015 [capturado 2016 Jan
08]; 19(1), 40-46. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/ean/v19n1/1414-
8145-ean-19-01-0040.pdf
3. Sebastiani RW. Atendimento Psicológico no
Centro de Terapia Intensiva. In Camon,
V.A.A. Psicologia Hospitalar: Teoria e Prática. (Vol. 2, Cap. 03, pp. 21-62) São
Paulo: Pioneiras; 1995.
4. Oliveira ECN. O psicólogo na UTI: reflexões
sobre a saúde, vida e morte nossa de cada dia.
Psicologia: Ciência e Profissão. [periódico
online]. 2002 [capturado 2015 Dez 05]; 22(2),
30-41. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_art
text&pid=S1414-
98932002000200005&lng=pt&tlng=pt.
5. Ferreira PD, Mendes TN. Família em UTI:
importância do suporte psicológico diante da
iminência de morte. Rev. SBPH. [periódico
online]. 2013 [capturado 2015 Out 02]; 16(1),
88-112. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rsbph/v16n1/v16
n1a06.pdf
6. Kóvacs MJ. Morte e Desenvolvimento
Humano. São Paulo: Casa do Psicólogo; 2002.
7. Kübler-Ross E. Sobre a morte e morrer (9ª
ed., P. Menezes, trad.). São Paulo: Martins
Fontes; 2012
8. Sabadini AZP, Sampaio MIC, Koller SH.
Publicar em psicologia: um enfoque para a
revista científica. São Paulo: Associação
Brasileira de Editores Científicos de
Psicologia; 2009.
9. Sampaio RF, Mancini MC. Estudos de revisão
sistemática: um guia para síntese criteriosa da
evidência científica. Rev. bras. fisioter.
[periódico online]. 2007 [capturado 2015 Nov
09]; 11(1), 83-9. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/rbfis/v11n1/12
10. Radosevic S, Yoruk E. Are there global shifts
in the world science base? Analysing the
catching up and falling behind of world
regions. Scientometrics Rev. [periódico
online]. 2014 [capturado 2015 Nov 07];
101(3), 1897-924. Disponível em:
http://link.springer.com/article/10.1007%2Fs1
1192-014-1344-1
11. Villar SR, Casado MS, Prigerson HG, Garcia
SM, Villar MR, Martin VAH, Schulke CMM,
Vega RB, Quintana M, Abellanas GL.
Incidencia del trastorno por duelo prolongado
en los allegados de pacientes fallecidos
durante o tras ingreso en la Unidad de
Cuidados Intensivos. Rev. Esp. Anestesiol
Reanim. [periódico online]. 2012 [capturado
2015 Out 02]; 59(10), 535-41. Disponível em:
http://www.sciencedirect.com/science/article/
pii/S0034935612002423
12. Bloomer MJ, Tiruvoipati R, Tsiripillis M,
Botha JA. End of life management of adult
patients in an Australian metropolitan
intensive care unit: A retrospective
observational study. Australian Critical Care.
[periódico online]. 2010 [capturado 2015 Out
02]; 23(1), 13-19. Disponível em:
http://www.australiancriticalcare.com/article/
S1036-7314(09)00133-7/pdf
13. Serralta FB, Cony F, Cembranel Z, Greyson
B, Szobot CM. Equivalência semântica da
versão em português da Escala de Experiência
de Quase-Morte.
14. Psico-USF. [periódico online]. 2010
15. [capturado 2015 Out 02]; 15(1), 35-
46. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/pusf/v15n1/05.pdf
16. Klink MAVD, Heijboer L, Hofhuis JGM,
Hovingh A, Rommes JH, Westerman MJ,
Spronk PE. Survey into bereavement of
family members of patients who died in the
intensive care unit. Intensive and Critical Care
Nursing. [periódico online]. 2010 [capturado
2015 Out 03], 26(4), 215-25. Disponível em:
http://www.intensivecriticalcarenursing.com/a
rticle/S0964-3397(10)00041-8/fulltext
17. Gries CJ, Engelberg RA, Kross EK, Zatzick
D, Nielsen EL, Downey L, Curtis JR.
Predictors of symptoms of posttraumatic
stress and depression in family members after
patient death in the ICU. Chest. [periódico
online]. 2010 [capturado 2015 Out 02];
137(2), 280-7. Disponível em:
http://journal.publications.chestnet.org/data/Jo
urnals/CHEST/22081/chest.09-1291.pdf
18. Kongsuwan W, Chaipetch O, Matchim Y.
Thai Buddhist families’ perspective of a
peaceful death in ICUs. Nursing Critical Care.
[periódico online]. 2012 [capturado 2015 Out
02];17(3), 151-9. Disponível em:
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1
478-5153.2012.00495.x/pdf
19. O’Mahony S, McHenry J, Blank AE, Snow D,
Karakas SE, Santoro G, Selwyn P, Kvetan V.
Preliminary report of the integration of a
palliative care team into an intensive care unit.
Palliat Med. [periódico online]. 2010
[capturado 2015 Out 02]; 24(2), 154-65.
Disponível em:
http://pmj.sagepub.com/content/24/2/154.long
20. Sandler E, Hales B, Henry B, Xiong W,
Myers J, Wynnychuk L, Taggar R, Heyland
D, Fowler R. Factors affecting Family
satisfaction with inpatient end of-life care.
PLoS ONE. [periódico online]. 2014
[capturado 2015 Out 02]; 9(11), 1-7.
Disponível em:
http://www.plosone.org/article/fetchObject.act
ion?uri=info:doi/10.1371/journal.pone.011086
0&representation=PDF
21. Lewis-Newby M, Curtis JR, Martin DP,
Engelberg RA. Measuring family satisfaction
with care and quality of dying in the intensive
care unit: does patient age matter?. Journal of
palliative medicine. [periódico online]. 2011
[capturado 2015 Out 02]; 14(12), 1284-90.
Disponível em:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PM
C3263487/pdf/jpm.2011.0138.pdf
22. Tang ST, Liu TW, Liu LN, Chiu CF, Hsieh
RK, Tsai CM. Physician”“patient end-of-life
care discussions: Correlates and associations
with end-of-life care preferences of câncer
patients””a cross-sectional survey study.
Palliative Medicine. [periódico online]. 2014
[capturado 2015 Out 02]; 28(10), 1222-30.
Disponível em:
http://pmj.sagepub.com/content/28/10/1222.fu
ll.pdf+html
23. Maciejewski PK, Prigerson HG. Emotional
numbness modifies the effect of end-of-life
discussions on end-of-life care. J Pain
Symptom Manage. [periódico
24. online]. 2013 [capturado 2015 Out 02]; 45(5),
841-47. Disponível em:
http://www.jpsmjournal.com/article/S0885-
3924(12)00298-9/pdf
25. Yun YH, Lee MK, Kim SY, Lee WJ, Jung
KH, Do YR, Kim S, Heo DS, Choi JS, Park
SY, Jeong HS, Kang JH, Kim SY, Ro J, Lee
JL, Park SR, Park S. Impact of awareness of
terminal illness and use of palliative care or
intensive care unit on the survival of
terminally ill patients with cancer: prospective
cohort study. Journal of Clinical Oncology.
[periódico online]. 2011 [capturado 2015 Out
02]; 29(18), 2474-80. Disponível em:
http://jco.ascopubs.org/content/29/18/2474.ful
l.pdf+html
26. Bullow HH, Sprung CL, Baras M, Carmel S,
Svantesson M, Benbenishty J, Maia PA,
Beishuizen A, Cohen S, Nalos D. Are religion
and religiosity important to end-of-life
decisions and patient autonomy in the ICU?.
Intensive Care Med. [periódico online]. 2012
[capturado 2015 Out 02]; 38(7), 1126”“33.
Disponível em:
http://link.springer.com/article/10.1007%2Fs0
0134-012-255

Downloads

Publicado

31-05-2018

Como Citar

1.
Cavalcanti A do N, Pinto KDC, de Oliveira LCB, Maia EMC, Maia R da S. MORTE NA PERSPECTIVA DO PACIENTE E FAMÍLIA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA. Rev. G&S [Internet]. 31º de maio de 2018 [citado 28º de março de 2024];9(2):283-306. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/view/10454

Edição

Seção

Artigos de Revisão