Os angolares da ilha de São Tome: Náufragos, Autóctones ou Quilombolas?

Autores

  • Gerhard Seibert IICT

Palavras-chave:

Sociedades crioulas; Economia de plantação; Cimarrons; Slavery.

Resumo

É geralmente aceite que os angolares constituam, sócio-cultural e lingüisticamente, um grupo distinto na ilha de São Tomé. Contudo, quanto à sua origem existem três hipóteses concorrentes. A teoria mais antiga defende que os angolares são descendentes de sobreviventes de um navio de escravos, naufragado na costa sudeste de São Tomé, no século XVI. A segunda hipótese reclama que são os habitantes autóctones da ilha. A terceira defende que os antepassados dos angolares eram escravos fugidos dos séculos XVI e X V I I . E notável que em São Tomé e Príncipe as duas primeiras teorias sempre fossem muito populares, enquanto a terceira explicação foi largamente ignorada e rejeitada. O artigo aborda a história da emergência das três hipóteses, analisando os respectivos argumentos.

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Biografia do Autor

Gerhard Seibert, IICT

Pesquisador do Instituto de Investigação Científica Tropical (IICT), Lisboa.

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Publicado

2009-12-29

Como Citar

Seibert, G. (2009). Os angolares da ilha de São Tome: Náufragos, Autóctones ou Quilombolas?. T.E.X.T.O.S DE H.I.S.T.Ó.R.I.A. Revista Do Programa De Pós-graduação Em História Da UnB., 12(1-2), 43–64. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/textos/article/view/27863