O VERO E O CERTO:A PROVIDÊNCIA NA HISTÓRIA SEGUNDO GIAMBATTISTA VICO

Autores

  • Sônia Lacerda Universidade de Brasília ”“ UnB

Resumo

A elogiosa declaração de Michelet tem a virtude de apontar, na obra de Giambattista Vico, os aspectos em que ele identificava a afinidade dessa obra com certos interesses e orientações centrais de sua própria historiografia. São alguns daqueles que, quase por consenso, costumam ser enumerados como traços característicos da concepção de história abrigada sob a rubrica de 'romantismo': perspectiva globalizante do devir como processo; valorização das tradições populares, encaradas como criações espontâneas e como substrato modelador das culturas; importância atribuí- da às épocas primitivas; interesse pela poesia heróica e pela mitologia; refinamento na crítica filológica. Aqui se pode tomá-los, em princípio, como representativos do corte romântico de uma determinada historiografia, ressalvando-se, desde logo, a fluidez e o artificialismo inerentes às categorias do tipo barroco, romantismo, classicismo e similares, com que se pretende periodizar a história cultural. "O espaçotempo cultural não é passível de organização, segundo articulações inteligíveis", afirma um autor1 a propósito justamente dessas classificações, sem que isso o tenha impedido de procurar circunscrever os elementos de significação da noção de romantismo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2011-12-19

Como Citar

Lacerda, S. (2011). O VERO E O CERTO:A PROVIDÊNCIA NA HISTÓRIA SEGUNDO GIAMBATTISTA VICO. T.E.X.T.O.S DE H.I.S.T.Ó.R.I.A. Revista Do Programa De Pós-graduação Em História Da UnB., 3(1), 26–52. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/textos/article/view/27717

Edição

Seção

Artigos