@article{Margotto - Universidade de São Paulo/Universidade Federal de Rondônia_2015, title={Medidas do Desencanto}, volume={13}, url={https://periodicos.unb.br/index.php/revistavis/article/view/14478}, DOI={10.26512/vis.v13i1.14478}, abstractNote={Pressentindo sua morte, Mário de Andrade, a partir de 1942, segundo Gilda Mello e Souza, começa a fazer uma espécie de balanço da sua vida, o que seria evidente, para ela, especialmente em três trabalhos: a conferência <em>O Movimento Modernista (1942)</em>, o <em>Banquete (1944/5)</em>, obra não concluída,<em> </em>e<em> Meditações do Tietê (1945)</em>, poema que finaliza pouco antes de morrer. Nestes textos transparece profundo pessimismo, melancolia e severa autocrítica, questões acentuadas alguns anos antes, em 1938, por ocasião do seu afastamento do Departamento de Cultura, e depois em 1941, data do seu retorno à cidade de São Paulo. Partindo desta perspectiva, na qual história de vida e produção intelectual se mesclam, será realizada uma análise do processo de rememorar do autor, especialmente a partir da conferência em forma de relato <em>O movimento Modernista</em> em diálogo com sua correspondência pessoal e análises de sua personalidade. Conceitos de Phillippe Leujene e de Franco Ferrarotti sobre o método biográfico, na clivagem entre o sujeito e o contexto histórico, serão articulados às questões abordadas. Serão enfatizados os fundamentos epistemológicos do método biográfico na razão dialética que governa a interação entre o indivíduo e o sistema social, conforme apontou Franco Ferraroti no seu texto clássico <em>Sobre a autonomia do método biográfico</em>.}, number={1}, journal={Revista VIS: Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais}, author={Margotto - Universidade de São Paulo/Universidade Federal de Rondônia, Samira}, year={2015}, month={maio} }