A participação do Ministério do Turismo nas políticas de educação profissional em turismo
DOI:
https://doi.org/10.26512/revistacenario.v9i2.35428Palavras-chave:
educação profissional, políticas públicas, turismo, Ministério do TurismoResumo
A educação profissional supõe a possibilidade de empregabilidade dos indivíduos, bem como o aumento da qualidade dos serviços no turismo e da competitividade dos destinos turísticos nacionais. Dessa forma, é objetivo deste trabalho analisar a participação do Ministério do Turismo nas políticas públicas de educação profissional em turismo. Foram utilizados como metodologia os procedimentos de: pesquisa bibliográfica; análise documental nos Planos Nacionais de Turismo; e coleta de dados secundária em páginas, publicações e reportagens oficiais de Ministérios. Como resultados, observou-se que as políticas do Ministério do Turismo neste campo revelaram raras ações no ensino superior e médio, nenhuma na pós-graduação e uma forte concentração de ações em qualificação profissional. Sua análise confirmou a postura desarticulada com as demais pastas e políticas públicas.
Downloads
Referências
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. Tradução Luís Antero Reto, Augusto Pinheiro. São Paulo: Edições 70.
Brasil (2008). Lei nº 11.771, de 17 de setembro de 2008. Dispõe sobre a Política Nacional de Turismo. Brasília, 17 de setembro de 2008.
Brasil (1999). LEI Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, 20 de dezembro de 1996.
Campos, J. R. V. (2005). Educação profissional no brasil. In: Trigo L. G. G. Análises regionais e globais do turismo brasileiro. São Paulo: Roca.
Catramby, T. C. V; Costa, S. R. R. (2005). Estudo de caso sobre a capacitação docente na área de turismo no estado do Rio de Janeiro. Caderno Virtual de Turismo. v. 5, n. 2, p. 11-28.
Dwyer, L.; Forsyth, P.; Dwyer, W. (2010). Tourism Economics and Policy. Grã-Bretanha: Channel View Publications.
Feres, M. M. (2015). Políticas Públicas para Educação Profissional e Tecnológica (EPT) no Brasil. São Paulo, 01 de setembro de 2015. Disponível em http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=22151-apresentacao-mec-setec-estadao-pdf&Itemid=30192. Acessado em 13 de setembro de 2018.
Manfredi, S. M. (2016). Educação Profissional no Brasil. Atores e Cenários ao Longo da História. Paco Editorial.
Ministério da Educação. (2016). Linha do tempo. Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Brasília, 11 de abril de 2016. Disponível em http://redefederal.mec.gov.br/images/pdf/linha_tempo_11042016.pdf. Acessado em 13 de setembro de 2018.
Ministério do Turismo (2015). Diretrizes Nacionais de Qualificação em Turismo. Brasília.
Ministério do Turismo (2003). Plano Nacional do Turismo: diretrizes, metas e programas, 2003 - 2007. Brasília.
Ministério do Turismo (2007). Plano Nacional do Turismo: uma viagem de inclusão. 2007 - 2011. Brasília.
Ministério do Turismo (2013a). Plano Nacional do Turismo: o turismo fazendo muito mais pelo Brasil, 2013 - 2016. Brasília.
Ministério do Turismo (2013b). Conheça o programa. Disponível em: http://www.pqi.turismo.gov.br/site/conheca-o-programa.html. Acessado em 01 de dezembro de 2018.
Ministério do Turismo. (2013c) Perguntas frequentes. Disponível em: http://www.pqi.turismo.gov.br/site/conheca-o-programa.html. Acessado em 01 de dezembro de 2018.
Ministério do Turismo (2017a). Governo Federal anuncia o Brasil + Turismo, pacote de medidas para desenvolver o setor no país. Disponível em http://www.turismo.gov.br/ultimas-noticias/7691-governo-federal-anuncia-o-brasil-turismo,-pacote-de-medidas-para-desenvolver-o-setor-no-pa%C3%ADs.html. Acessado em 29 de dezembro de 2017.
Ministério do Turismo (2017b). Portaria nº 8, de 6 de janeiro de 2017. Brasília.
Ministério do Turismo (2017c). Portaria nº 46, de 4 de abril de 2017. Brasília.
Ministério do Turismo (2018a). Plano Nacional do Turismo: mais emprego e renda para o Brasil, 2018-2022. Brasília.
Ministério do Turismo (2018b). Brasil Braços Abertos: Perguntas Frequentes. Disponível em http://www.turismo.gov.br/assuntos/7857-perguntas-mais-frequentes-%E2%80%93-brasil-bra%C3%A7os-abertos.html. Acessado em 01 de dezembro de 2018.
Ministério do Turismo (2018c). Brasil Braços Abertos: Sobre. Disponível em: http://www.turismo.gov.br/assuntos/11530-brasil-bra%C3%A7os-abertos-inscri%C3%A7%C3%B5es-2018.html. Acessado em 01 de dezembro de 2018.
Ministério do Turismo (2018d). Curso Gestor de Turismo: Perguntas Frequentes. Disponível em: http://www.turismo.gov.br/assuntos/11771-perguntas-mais-frequentes-gestor-de-turismo.html. Acessado em 01 de dezembro de 2018.
Ministério do Turismo (2018e). Curso Gestor de Turismo: Sobre. Disponível em: http://www.turismo.gov.br/assuntos/11538-curso-gestor-de-turismo.html. Acessado em 01 de dezembro de 2018.
Ministério do Turismo (2018f). MédioTec PRESENCIAL. Disponível em: http://www.turismo.gov.br/assuntos/7957-mediotec.html. Acessado em 01 de dezembro de 2018.
Ministério do Turismo (2018g). PRONATEC. Disponível em: http://www.turismo.gov.br/assuntos/7959-pronatec-turismo.html. Acessado em 01 de dezembro de 2018.
Ministério do Turismo (2018h). Perguntas Mais Frequentes ”“ PRONATEC Voluntário EAD. Disponível em: http://www.turismo.gov.br/assuntos/7858-perguntas-mais-frequentes-%E2%80%93-pronatec-volunt%C3%A1rio-ead.html. Acessado em 01 de dezembro de 2018.
Ministério do Turismo (2020). Qualificação. Disponível em: http://www.turismo.gov.br/qualifica%C3%A7%C3%A3o.html. Acessado em 23 de novembro de 2020.
Nogueira, E. M.; Costa-Neto, C. P. L.; Silva, G.P. (2013). Qualificação profissional como suporte para implantação do etnoturismo na comunidade indígena Ingarikó (RR). Revista Brasileira de Ecoturismo, São Paulo, v. 6, n. 2, p. 424-441, mai/jul.
Parente, F; Moesch, M. (2016). Desafios das políticas de qualificação para um turismo mais humanizador. Anais do Seminário da ANPTUR.
Pimentel, T. D.; Paula, S. C.; Oliveira, M. C. B. (2016). Uma reflexão sobre a qualificação na formação em turismo: relevância da micro e pequena empresa para o destino turístico. Turismo y Sociedad, v. 18, p. 159-177, jan/jun.
Rejowski, M. (2001). Ensino em turismo no Brasil: reflexões sobre a realidade do ensino de graduação de 1970 a 2000. Caxias do Sul: EDUCS.
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (2004). Proposta em Discussão: Políticas Públicas para a Educação Profissional e Tecnológica. Brasília.
Tomazoni, E. L. (2007). Educação Profissional em Turismo. Cria-se Mercado pela Formação? Turismo em Análise, v. 18, n. 2, p. 197-219.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Cenário: Revista Interdisciplinar em Turismo e Território
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem a revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista.
Autores cedem os direitos de autor do trabalho que ora apresentam a apreciação do Conselho Editorial da Revista Cenário, que poderá veicular o artigo na Revista Cenário e em bases de dados públicas e privadas, no Brasil e no exterior.
Autores declaram que são integralmente responsáveis pela totalidade do conteúdo da contribuição que ora submetem ao Conselho Editorial da Revista Cenário.
Autores declaram que não há conflito de interesse que possa interferir na imparcialidade dos trabalhos científico apresentados ao Conselho Editorial da Revista Cenário.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.