Turismo e patrimônio cultural
um estudo de caso na Rota Verde do Café (Ceará)
DOI:
https://doi.org/10.26512/revistacenario.v7i13.19657Palavras-chave:
Turismo Cultural. Patrimônio Cultural. Preservação. Rota Verde do Café.Resumo
O ato de viajar institui em uma fonte de novos conhecimentos, que acontecem quando o turista se desloca do meio social em que vive, para conviver com outras comunidades em um período temporário. Neste sentido, destaca-se, no Estado do Ceará, mais precisamente na região serrana, a área de maior extensão referente à proteção ambiental, a Rota Verde do Café, que se localiza no Maciço do Baturité. Como base para desenvolver um território sustentável e também o segmento histórico-cultural, esse roteiro tem o intuito de associar e fazer que se tenha um convívio das experiências de culturas, além da possibilidade de se ter um relacionamento interno entre a educação e a preservação. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo do estudo: analisar a Rota Verde do Café como propulsora ao incentivo do patrimônio cultural local. Especificamente, procura-se: identificar o Patrimônio cultural local presente na Rota Verde do Café; elencar as políticas de preservação e conservação do Patrimônio local; investigar/averiguar os benefícios e/ou impactos da Rota na comunidade local. Deste modo, elencou-se a seguinte questão problema: Qual a importância e características da Rota Verde do Café que podem ser utilizadas como propulsoras do Turismo Local de Patrimônio Cultural? Ao final, concluiu-se que a Rota Verde do Café possui potencialidade turística reconhecida pelos visitantes da localidade, não possuindo Política Pública direcionada ao desenvolvimento Sustentável do Turismo, necessitando direcionar investimentos a minimizarem os efeitos negativos das fraquezas, manter ou melhorar suas forças, melhor aproveitar as oportunidades e evitar que as ameaças elencadas na Matriz SWOT possam se fortalecer e comprometer a continuidade das atividades na localidade estudada.
Downloads
Referências
Bahl, M. (2009) Dimensão cultural do turismo étnico. In: PANOSSO NETTO, A.; ANSARAH, M. G. R. (Ed.). Segmentação do mercado turístico: estudos, produtos e perspectivas. Barueri: Manole, p. 121 -140.
Brasil. (2000) Lei nº. 9.985 de 18 de julho de 2000. Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza ”“ SNUC.
Castriota, L. B. (2009) Patrimônio Cultural. Conceitos, políticas, instrumentos. São Paulo: Annablume; Belo Horizonte: IEDS.
Cisne, R.; & Gastal, S. (2011) Turismo e seus imaginários: O roteiro turístico tematizado. Caxias do Sul. Recuperado de http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2011/resumos/R6-2801-1.pdf
Costa, F. G. M. (2018) Entrevista concedida. SEBRAE/CE.
COSTA, F. R. (2015) Turismo e patrimônio cultural: interpretação e qualificação. 2 ed. SENAC: São Paulo.
Cunha, M. A. R. (2017) A Rota Verde do café como estratégia de desenvolvimento integrado do turismo sustentável no Maciço de Baturité - CE. Dissertação [Mestrado Profissional] Universidade Estadual do Ceará, Centro de Estudos sociais Aplicados, Mestrado Profissional em Gestão de Negócios Turísticos. Fortaleza, 2017. Recuperado de http://www.uece.br/mpgnt/dmdocuments/marcosantonioramoscunha.pdf
FAGUNDES, R. (2018) A “Matriz SWOT” do Brasil. Recuperado de www.administradores.com.br
Farias, G. (2018) Conheça a Rota Verde do Café - Maciço do Baturité. Recuperado de https://www.youtube.com/watch?v=3ATD_foewuI&t=1s
Férias Brasil. (2018) Pacoti. Recuperado de https://www.feriasbrasil.com.br/ce/pacoti/
Freitas, J. P. (2018) Entrevista concedida. Baturité.
Gehrke, B. M. (2013) Descobrindo novas ofertas: recursos histórico-culturais e oportunidades de inovação em turismo para a região do Marco/RN. Natal, RN.
Goes, L. (2018a). Palestra proferida. Sítio São Luís: Pacoti-CE.
Goes, C. M. M. B. (2018b) Entrevista concedida. Sítio São Luís.
Gomes, J. P., & Quijano, C. G. (1991) Rutas e Itinerarios Tuisticos En España. Madrid: Editorial Sintesis.
Goulart, R., & Santos, I. C. (1998). Uma abordagem histórico-cultural do turismo. Revista Turismo - Visão e Ação - v.1 - n.1 - p.19-29, Itajaí. jan/jun. Recuperado de https://siaiap32.univali.br/seer/index.php/rtva/article/view/1388/1092
Governo Municipal de Mulungu. (2018) A Câmara: História. Recuperado de https://www.mulungu.ce.gov.br/informa.php?id=6
Guia do Turismo Brasil. (2018) Baturité - CE. Recuperado de https://www.guiadoturismobrasil.com/cidade/CE/317/baturite
Jucá, L. (2014) Pacoti ”“ história e memória. Fortaleza: Premius.
Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará. (2014). Perfil geossocioeconômico: um olhar para as macrorregiões de planejamento do Estado
do Ceará. Fortaleza: IPECE. 174p. Recuperado de http://www.ipece.ce.gov.br/publicacoes/Perfil_Geossocioeconomico.pdf
Melo, A., & Cardozo, P. F. (2015). Patrimônio, turismo cultural e educação patrimonial. Educ. Soc., Campinas, v. 36, nº. 133, p. 1059-1075, out.-dez.
Olender, M. (2010). Uma “medicina doce do patrimônio”. O inventário como instrumento de proteção do patrimônio cultural limites e problematizações. Arquitextos, São Paulo. Recuperado de http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/10.124/3546
Portal Guaramiranga. (2018). Guaramiranga. Recuperado de http://www.portalguaramiranga.com.br
RICHARDS, G. (2005). Nuevos caminos para el turismo cultural? Barcelona: Diputación de Barcelona. Association for tourism and leisure education. Atlas. Observatorio Interarts.
Santana, A. (2009). Antropologia do turismo: analogias, encontros e relações. São Paulo: Aleph.
Sebrae. (2018) Rota Verde do Café. Recuperado de http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/ce/sebraeaz/rota-verde-do-cafe,75f678e27c28c510VgnVCM1000004c00210aRCRD
Silberberg, T. (1995) Cultural tourism and business opportunities for museums and heritage sites. Tourism Management. Vol. 16, p. 161-165.
Silva, C. B. S., & Amaral, R. F. (2010) Análise da atividade turística desenvolvida na área de proteção ambiental dos recifes de corais - RN. Revista Turismo - Visão e Ação - v.12 - n.3 - p.366-368, Itajaí. set/dez. Recuperado de https://siaiap32.univali.br/seer/index.php/rtva/article/view/1955/1788>
Silva, G. T., & Novo, C. B. M. C. (2010). Roteiro turístico. Centro de Educação Tecnológica do Amazonas. Manaus. Recuperado de http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/eixo_hosp_lazer/061112_rot_tur.pdf
Silva, J. H., & Maia, F. B. A. (2008) O turismo no Parque Nacional do Catimbau: avaliação dos benefícios da atividade percebidos pelos moradores. Revista Turismo - Visão e Ação - v.10 - n.2 - p.204-220, Itajaí. mai/ago. Recuperado de https://siaiap32.univali.br/seer/index.php/rtva/article/view/628/521
Silva, R. R. S. (2013a) Turismo em Unidade de Conservação: O caso do Parque Estadual Serra da Baitaca. Revista Turismo - Visão e Ação - v.15 - n.3 - p.409-418, Itajaí. set/dez. Recuperado de https://siaiap32.univali.br/seer/index.php/rtva/article/view/5117/2682
Silva, S. K. (2013b). As práticas de ecoturismo no Parque Nacional de Ubajara no estado do Ceará ”“ Brasil. 73f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Turismo), Departamento de Turismo, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal. Recuperado de https://monografias.ufrn.br/jspui/handle/123456789/4757
Tabata, R. S. (2007) Tematic Itenaries: An Approach to Tourism Product Development. Manoa: University of Hawaii. Recuperado de <http://nsgl.gso.uri.edu/washu/washuw99003/15-Tabata.pdf
Teixeira, P. R., & Michelin, R. L. (2017) Mapeamento dos indicadores de impacto ambiental e manejo na trilha do Parque Nacional do Viruá - Roraima. Revista Turismo - Visão e Ação - v.19 - n.2 - p.270-291, Itajaí. mai/ago. Recuperado de https://siaiap32.univali.br/seer/index.php/rtva/article/view/5117/2682
Vichnewski, H. T., Freitas, N. M. B., & Rosa, L. R. O. (2009) Inventário de bens culturais de Ribeirão Preto ”“ SP. Ribeirão Preto/RN.
Yang, L. (2011) Ethnic tourism and cultural representation. Annals of tourism research. v. 38, p. 561-585.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Cenário: Revista Interdisciplinar em Turismo e Território
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem a revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista.
Autores cedem os direitos de autor do trabalho que ora apresentam a apreciação do Conselho Editorial da Revista Cenário, que poderá veicular o artigo na Revista Cenário e em bases de dados públicas e privadas, no Brasil e no exterior.
Autores declaram que são integralmente responsáveis pela totalidade do conteúdo da contribuição que ora submetem ao Conselho Editorial da Revista Cenário.
Autores declaram que não há conflito de interesse que possa interferir na imparcialidade dos trabalhos científico apresentados ao Conselho Editorial da Revista Cenário.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.