TY - JOUR AU - Antunes, Deborah Christina PY - 2014/07/15 Y2 - 2024/03/29 TI - A CONEXÃO ENTRE REFLEXÃO FILOSÓFICA E PESQUISA SOCIAL EMPÍRICA COMO PRÁXIS NA TEORIA CRÍTICA DA SOCIEDADE JF - Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação (RESAFE) JA - resafe VL - 0 IS - 22 SE - Artigos DO - 10.26512/resafe.v0i22.4650 UR - https://periodicos.unb.br/index.php/resafe/article/view/4650 SP - 24-42 AB - <p>A Teoria Crítica nasceu da reformulação da relação entre a filosofia e pesquisa social empírica, no Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt, em 1931, quando Horkheimer defendeu a reorientação da agenda de pesquisa do Instituto, bem como a substituição de sua abordagem pelo que ficou conhecido como materialismo interdisciplinar. Ele conectou reflexão teórica, baseada no marxismo filosófico, e ciência social empírica, em resposta a outras interpretações do marxismo ortodoxo. Desde as primeiras pesquisas e elaborações teóricas do Instituto nessa época, Horkheimer e Adorno manifestaram sua preocupação com o destino da humanidade ”“ e a junção entre teoria social e pesquisa dizia respeito a tal preocupação. Horkheimer deixou isso claro no prefácio de&nbsp;<em>The Authoritarian Personality</em>, onde defendeu a articação entre a pesquisa e os interesses do Instituto e sua preocupação com a emancipação humana - desenvolvida a partir de uma análise cientificamente honesta do mundo material. Foi Adorno, contudo, no contato com a experiência científica norte-americana que, apesar de sua rejeição inicial da pesquisa empírica, reformulou seu conceito sobre ela, desenvolvendo uma teoria dialética da primazia do objeto, a partir da qual a possibilidade de uma teoria crítica como práxis se torna clara. O objetivo deste trabalho é mostrar o contexto da relação entre Teoria Crítica e pesquisa social empírica e como um compromisso com a práxis é parte integrante da mediação desta.</p> ER -