@article{Pich_2022, title={UMA RELIGIÃO DO AMOR E DA JUSTIÇA? SOBRE A ÉTICA CRISTÃ A PARTIR DE AS OBRAS DO AMOR, DE KIERKEGAARD}, volume={8}, url={https://periodicos.unb.br/index.php/rbfr/article/view/43477}, abstractNote={<p>Em As obras do amor, Kierkegaard oferece notáveis<br>sequências de considerações sobre o amor no Cristianismo. Elas são<br>uma base poderosa para formular o entendimento da ética cristã – a<br>“segunda ética” de Kierkegaard. Kierkegaard assume que o amor<br>cristão essencialmente não pode ser definido ou descrito. Ao mesmo<br>tempo, é manifesto que o amor se apresenta no Cristianismo como um<br>mandamento ou dever de caráter singular e que a essência do amor<br>cristão pode ser modestamente vislumbrada a partir das descrições que<br>podem ser feitas de algumas de suas obras – todas elas determinações<br>do amor, que Kierkegaard detalha ao seu leitor. Diante da profunda<br>conexão que a teologia cristã dos séculos 20-21 fez, no tocante à ética,<br>entre a fé verdadeira (e, lato sensu, o amor verdadeiro) e o<br>compromisso com ações de justiça ou de luta por justiça (social e<br>política), pode-se fazer a pergunta sobre como uma análise tão densa<br>sobre o amor, como a feita por Kierkegaard, se relaciona com a ideia<br>de justiça. Seja qual for a resposta certa, ela traz consigo dois<br>benefícios: compreender o cerne da ética do amor e da religião cristã<br>como religião do amor e oferecer um olhar crítico, base para debate,<br>sobre a tese de que a ética cristã seria essencialmente compreendida a<br>partir do conceito de justiça.</p>}, number={1}, journal={Revista Brasileira de Filosofia da Religião}, author={Pich, Roberto Hofmeister}, year={2022}, month={jun.}, pages={278–329} }