Novos atores políticos de esquerda nas redes sociais

o uso do Facebook pelas lideranças do Podemos e do Bloco de Esquerda

Autores

Resumo

Este artigo tem por objetivo analisar as estratégias de comunicação digital
utilizadas pelas lideranças do partido-movimento espanhol Podemos e do
partido português Bloco de Esquerda a partir da análise das publicações
de páginas das lideranças no Facebook. Com lideranças jovens inseridas
na dinâmica das redes, Podemos e Bloco de Esquerda utilizam as redes
sociais para transmitir conteúdo político sem a mediação dos canais
de imprensa. A partir da análise de 200 mensagens mais engajadas nas
páginas, entre julho de 2016 e abril de 2018, identificou-se os principais
temas e recursos utilizados. Os resultados indicam que as lideranças do
Podemos obtêm maior engajamento e alcance em suas publicações que
as representantes portuguesas. O estudo também permitiu identificar
estratégias discursivas e formas de apropriação do Facebook na ação
política dessas lideranças políticas emergentes.

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Biografia do Autor

Claudio Luis de Camargo Penteado, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP)

Doutor em Ciências Sociais pela PUC/SP e Professor Associado da Universidade Federal do ABC. Pesquisador
do Laboratório de Tecnologias Livres (LabLivre/UFABC). Pesquisador do Núcleo de Estudos em Arte,
Mídia e Política (NEAMP/PUC), São Paulo, SP, Brasil.

Paulo Roberto Elias de Souza, Universidade Federal do ABC (UFABC)

Doutor em Ciências Humanas e Sociais pela UFABC. Pesquisador do Laboratório de Tecnologias
Livres (LabLivre/UFABC). São Paulo, SP, Brasil.

Giuliana Fiacadori, Universidade Federal do ABC (UFABC)

Mestra em Ciências Humanas e Sociais pela UFABC. Pesquisadora do Laboratório de Tecnologias
Livres (LabLivre/UFABC). São Paulo, SP, Brasil.

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Publicado

2020-05-12

Como Citar

de Camargo Penteado, C. L., Elias de Souza, P. R., & Fiacadori, G. (2020). Novos atores políticos de esquerda nas redes sociais: o uso do Facebook pelas lideranças do Podemos e do Bloco de Esquerda. Revista Brasileira De Ciência Política, (31), 7–40. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/rbcp/article/view/31490