O viés da cobertura política da imprensa nas eleições presidenciais brasileiras de 2002, 2006 e 2010

Autores

  • Pedro Santos Mundim

Resumo

O artigo analisa o viés da cobertura política da imprensa nas eleições presidenciais de 2002, 2006 e 2010, a partir da análise de conteúdo dos jornais Folha de S. PauloO Estado de S. Paulo e O Globo. Como primeira hipótese, avalia se o espaço concedido aos candidatos nos jornais estaria em desacordo com sua importância política ou sua posição na disputa eleitoral. Mas como esses critérios não garantem, necessariamente, um equilíbrio na cobertura, a segunda hipótese avalia se existe diferença significativa na cobertura realizada pelos jornais, a partir de um índice de viés de cobertura anti-PT. Os testes estatísticos utilizados foram causalidade de Granger, ANOVA e HSD de Tukey. Embora exista viés na cobertura da imprensa, principalmente no conteúdo opinativo, as análises rejeitaram a existência de um padrão claro e sistemático de preferência por um determinado partido ou candidato nas páginas dos jornais.

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Publicado

2018-10-03

Como Citar

Mundim, P. S. (2018). O viés da cobertura política da imprensa nas eleições presidenciais brasileiras de 2002, 2006 e 2010. Revista Brasileira De Ciência Política, (25). Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/rbcp/article/view/16402