O livro como instrumento civilizatório

Autores

  • Lauro de Oliveira Lima

Palavras-chave:

Livros. Promoção do livro e da leitura. Comunicação escrita. Escrita. Bibliotecas. Redes de bibliotecas.

Resumo

A civilização se inicia com a descoberta da escrita, descoberta irreversível e sem a qual voltaríamos ao pré-civilizatório. A escrita a serviço da gravação dos mitos, lendas e histórias da sociedade. As técnicas de sobrevivência continuam a ser transmiti­das por aprendizagem direta e assistemática até o limiar do mundo moderno (corporações de ofício medievais). Graças à escrita, ao livro, os conheci­mentos se tornaram cumulativos. A biblioteca no repositório das invenções humanas. A civilização da imagem. O cinema, a fita magnética, a televisão etc., meios modernos de fixar a cultura, constituem arcaís­mos perigosos: desvalorizam o livro e fazem a civi­lização voltar à oralidade. O ritmo de assimilação e da elaboração mental e a fugacidade do processo oral. A leitura dinâmica. Abordagem “gestáltica" (estrutural) do texto. Uma rede capilar de bibliotecas: condição indispensável ao processo civilizatório. A criação do hábito de ler e de interpretar os textos em profundidade.

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Publicado

1977-07-01

Como Citar

Lima, L. de O. (1977). O livro como instrumento civilizatório. Revista De Biblioteconomia De Brasília, 5(2), 579–600. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/rbbsb/article/view/28796

Edição

Seção

Sessão de Estudos VIII