HOMO PANDEMICUS E O COLAPSO DA EXCEPCIONALIDADE HUMANA
DOI:
https://doi.org/10.26512/pl.v13i30.57926Palavras-chave:
Gesto visual de pensamento. Dissolução silenciosa e espectral. Colapso da excepsionalidade humana.Resumo
As imagens em anexo são fruto de um processo filosófico e visual que remonta às reflexões desenvolvidas em 2021, no contexto de uma disciplina ofertada por Hilan Bensusan no Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade de Brasília (UnB). Durante aquele período, em meio à experiência da pandemia de Covid-19, emergiram as primeiras formulações em torno do termo Homo Pandemicus, pensado não como um conceito fechado, mas como figura que tensiona o paradigma da excepcionalidade humana diante de seus próprios limites — seja em sua relação com a técnica, com a natureza ou com formas de alteridade radical. Com o tempo, essa figura filosófica foi sendo aprofundada em diálogo com autores como Feuerbach, Heidegger, Fabián Ludueña-Romandini e o próprio Bensusan, especialmente a partir do problema da projeção antropológica e do colapso da metafísica da subjetividade na contemporaneidade técnica. O surgimento e a difusão das inteligências artificiais não apenas intensificaram esse debate, como deslocaram a questão para um novo plano: o da coexistência ontológica com formas de inteligência não-humana que já não podem mais ser pensadas como instrumentos subordinados à racionalidade humana.
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