O MODELO DA REPRESENTAÇÃO E SUA PRESUNÇÃO À UNIVERSALIDADE
da crítica Deleuziana aos epistemicídios demonstrados por Grosfoguel e o que a filosofia pode deixar de ser
DOI:
https://doi.org/10.26512/pl.v13i28.54182Palavras-chave:
Epistemologia. Epistemicídio. Representação. Cosmologia.Resumo
Esse texto busca expor a crítica feita por Deleuze em “Diferença e Repetição” ao modelo da representação e a sua suposta universalidade dentro filosofia ocidental e ao mundo, uma pretensão incabível na perspectiva deleuziana, ao conceito de epistemicídio desenvolvido por Grosfoguel em seu texto “A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI”, para entendermos o impacto real da invalidação que o conhecimento ocidental, do modo como é estruturado, causa à pensamentos, ciências, filosofias não ocidentais e até a arte, para então enxergarmos a cosmologia na filosofia de Deleuze, e sua negação ao modelo tradicional ocidental. Para que esse caminho seja percorrido, será exposto brevemente o modelo da recognição e da representação provindo das ideias de Platão, Descartes e Kant, fundadores mais difundidos de toda epistemologia ocidental, para então passarmos para a crítica deleuziana, e sua relação com aquilo apontado por Grosfoguel. Por fim, buscamos ao menos vislumbrar uma nova possibilidade de escopo filosófico, novos futuros que possam abranger a multiplicidade do pensar, sem limitar ou exterminar.
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Referências
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