A “DANÇA DAS CADEIRAS” DA HISTÓRIA
Estado e exterioridade em dois textos de Paulo Eduardo Arantes
DOI:
https://doi.org/10.26512/pl.v12i26.48422Palavras-chave:
Paulo Arantes. Dialética. História. Estado.Resumo
Traçando uma linha de argumentação comum entre dois textos do filósofo brasileiro Paulo Eduardo Arantes, esse artigo busca fazer o escrutínio das consequências históricas e concretas das relações entre a interioridade e a exterioridade de formalizações conceituais e políticas, entre o “lado de dentro” e o “lado de fora” dessas formalizações. Para isso, extrai o paralelo entre História Universal e Estado que se encontra no capítulo “A Prosa da História”, que compõe a versão para publicação de sua tese de doutoramento “Hegel: a ordem do tempo”. Em seguida, associa esse paralelo, fazendo as ressalvas necessárias, à linha histórica e concreta presente na abordagem, feita por Arantes, do livro “O nomos da terra”, do jurista Carl Schmitt, no texto “O mundo-fronteira”. Com essa associação, o artigo conclui que, na obra de Arantes, essa relação entre interioridade e exterioridade se estabelece como uma constituição mútua, na qual a violência se torna presente.
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