A PASSAGEM DAS REPRESENTAÇÕES INTUITIVAS ÀS REPRESENTAÇÕES ABSTRATAS EM SCHOPENHAUER
DOI:
https://doi.org/10.26512/pl.v12i25.48069Palavras-chave:
Entendimento. Representação. Razão. Conceito.Resumo
Para Schopenhauer, a razão determina uma diferença fundamental entre o homem e o animal. A capacidade de abstração do particular em um conceito geral é algo que apenas cabe ao homem. O filósofo não foi o primeiro a evidenciar esta verdade; mas suas considerações sobre a constituição do aparato cognoscente humano e como este pode conhecer aquilo que lhe é objeto rompem, de fato, com o pensamento corrente de alguns de seus contemporâneos, como Fichte, Schelling e Hegel. No decorrer deste estudo, investigaremos (1) como se dá a singularidade do idealismo de Schopenhauer em relação aos modelos de conhecimento até então desenvolvidos; (2) qual a constituição de nosso aparato cognitivo que nos permite o conhecimento do mundo empírico; (3) sob quais modalidades os objetos se tornam representações para o sujeito; (4) por fim, o que permite ao homem a abstração e, assim, dar origem aos conceitos gerais que nomeiam o mundo.
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