A PASSAGEM DAS REPRESENTAÇÕES INTUITIVAS ÀS REPRESENTAÇÕES ABSTRATAS EM SCHOPENHAUER

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/pl.v12i25.48069

Palavras-chave:

Entendimento. Representação. Razão. Conceito.

Resumo

Para Schopenhauer, a razão determina uma diferença fundamental entre o homem e o animal. A capacidade de abstração do particular em um conceito geral é algo que apenas cabe ao homem. O filósofo não foi o primeiro a evidenciar esta verdade; mas suas considerações sobre a constituição do aparato cognoscente humano e como este pode conhecer aquilo que lhe é objeto rompem, de fato, com o pensamento corrente de alguns de seus contemporâneos, como Fichte, Schelling e Hegel. No decorrer deste estudo, investigaremos (1) como se dá a singularidade do idealismo de Schopenhauer em relação aos modelos de conhecimento até então desenvolvidos; (2) qual a constituição de nosso aparato cognitivo que nos permite o conhecimento do mundo empírico; (3) sob quais modalidades os objetos se tornam representações para o sujeito; (4) por fim, o que permite ao homem a abstração e, assim, dar origem aos conceitos gerais que nomeiam o mundo.

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Biografia do Autor

Igor Henrique Pimentel Beluzio, Universidade Federal de São Carlos

Graduando em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Interessa-se por Immanuel Kant (1724-1804), Arthur Schopenhauer (1788-1860) e Emil Cioran (1911-1995). 

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Publicado

24-12-2023

Como Citar

Pimentel Beluzio, I. H. (2023). A PASSAGEM DAS REPRESENTAÇÕES INTUITIVAS ÀS REPRESENTAÇÕES ABSTRATAS EM SCHOPENHAUER. PÓLEMOS – Revista De Estudantes De Filosofia Da Universidade De Brasília, 12(25), 191–214. https://doi.org/10.26512/pl.v12i25.48069

Edição

Seção

Artigos