O MITO DA FILOSOFIA

sobre o fundamento do Eurocentrismo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/pl.v11i23.44614

Palavras-chave:

Mito. Razão. Lógica. Analógico. Descolonização epistémica.

Resumo

Ousar pensar como filósofo latino-americano significa superar o feitiço do conceito e retornar ao caráter mítico do pensamento, à sua dimensão poética, analógica e, portanto, crítica. Estudar filosofia da América Latina muitas vezes significa internalizar um preconceito contra o pensamento mitológico como forma de refletir sobre filosofia. Recuperar o caráter “analógico” da Razão e superar a “univocidade” do conceito, sem recorrer à “equivocidade”, mas sim às possibilidades que a “Semelhança” da experiência humana nos oferece em um diálogo cultural sem impor um ethos particular como universal: sem estabelecer um mito que oculte o Outro, é fazer da ontologia uma “Ética Ontológica” e filosofar um processo de Libertação, uma anarco-descolonialidade do pensar.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Hander Andrés Henao, UNILA Universidade federal da integracao latinoamericana

Mestrando em Filsoofia pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade de Brasília - UnB.

Referências

ADORNO, T. Dialéctica Negativa. Madrid: Editora AKAL, 2005

ADORNO, T.; HORKHEIMER, M. Dialéctica de la Ilustración. Valladolid: Ed. Trotta, 1998.

BENJAMIN, Walter. El Origen del Trauespiel Aleman. Madrid: Editorial Abada, 1990.

COPI, I. Introdução à Lógica. São Paulo: Editora Mestre Jou, 1981.

DE URBINA PABÓNS, José M. Manual Griego Clásico-Español. Barcelona: Ed. VOX, 2016.

DUSSEL, E. Método para una Filosofía de la Liberación. Salamanca: Edición sígueme, 1997.

DUSSEL, E. Eurocéntrismo y Modernidad (Introducción a las Lecturas de Franfurt). In: MIGNOLO, W. Capitalismo y geopolítica del conocimento: el eurocentrismo y la filosofía de la liberación en el debate intelectual contemporáneo. Argentina: Ediciones del Signo, 1995.

DUSSEL, E. La filosofía de algunos pueblos originarios. In: DUSSEL et al. El pensamiento filosófico latinoaméricano, del caribe y latino (1300-2000). México: Siglo XXI Editores, 2009.

HINKELAMMERT, F.J. Hacia una crítica de la razón mítica: El laberinto de la modernidad Materiales para la discusión. Costa Rica: Editores Arlekín, 2007.

JAMENSON, F. Marxismo tardio: Adorno y la persistencia de la dialéctica. México: Fondo de Cultura Económica, 2010.

KUSCH, R. El Pensamiento Indígena y Popular en América. In: KUSCH, R. Obras Completas tomo II. Córdoba: Ed. Fundación Ross, 2000.

MARX, K. Grundrisse. São Paulo: Boitempo, 2011

MARX, K. Contribuição à Crítica da Economia Política. São Paulo: Expressão popular, 2008.

MARX, K. Apuntes Etnológicos. México: Siglo XXI Editores, 1988.

RICOEUR, P. Civilización universal y culturas nacionales (1961). In: RICOEUR, P. Ética y Cultura. Buenos Aires: Ed. Prometeo, 2010.

SALINAS RAMOS, C. M. MARXISMO CRÍTICO LATINO-AMERICANO: Bolívar Echeverría, ethos barroco, valor de uso e utopia. PÓLEMOS – Revista de Estudantes de Filosofia da Universidade de Brasília, [S. l.], v. 7, n. 14, p. 180–188, 2019. DOI: https://doi.org/10.26512/pl.v7i14.23370.

QUIJANO, A. La tensión del pensamiento Latinoamericano. In: QUIJANO, A. Cuestiones y Horizontes: Antología Esencial. 1ª ed. Buenos Aires: Clacso, 2014.

QUIJANO, A. Estética y Utopía. In: QUIJANO, A. Cuestiones y Horizontes: Antología Esencial. 1ª ed. Buenos Aires: Clacso, 2014b.

ZEA, L. La filosofía latinoamericana como filosofía sin más. México: Ed. Siglo XXI, 1989.

ZEA, L. América en la Historia. Madrid: Ediciones de la Revista de Occidente, 1970.

Publicado

19-12-2022

Como Citar

Henao, H. A. (2022). O MITO DA FILOSOFIA: sobre o fundamento do Eurocentrismo. PÓLEMOS – Revista De Estudantes De Filosofia Da Universidade De Brasília, 11(23), 248–263. https://doi.org/10.26512/pl.v11i23.44614

Edição

Seção

Ensaios