A ESCRITA FEMININA NO BRASIL DOS SÉCULOS XIX E XX
uma nova proposta para o ensino de filosofia
DOI:
https://doi.org/10.26512/pl.v11i23.44588Palavras-chave:
Filosofia. Educação. Professoras brasileiras.Resumo
Neste artigo, apresentar-se-á uma proposta para o Ensino de Filosofia, tendo como alicerce as vozes e escritas das brasileiras dos séculos XIX-XX. Nesse sentido, analisar-se-á algumas das contribuições de sete escritoras tupiniquins, a saber: Nísia Floresta, Francisca Senhorinha, Josefina Álvares de Azevedo, Mariana Coelho, Bertha Lutz, Maria Lacerda e Antonieta de Barros. Dessas contribuições, focar-se-á especialmente nos conceitos de filosofia dos costumes, emancipação racional, voto feminino, igualdade de coparticipação no culto, filosofia do direito, fascismo e vida sintetizada. Na medida em que tais conceitos forem desenvolvidos, vislumbrar-se-á que propiciam uma compreensão mais ampla da filosofia enquanto inclusiva e transversal, essa que não se cala perante os mais funestos males do gênero humano, como o machismo, a colonização, a escravidão e o fascismo. Enfim, com essa proposta, espera-se que a filosofia e seu ensino se libertem do mundo fechado no qual foram inseridas, tornando-se pluriversais e transculturais.
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